home

António Costa visitou militares portugueses no Afeganistão

António Costa visitou militares portugueses no Afeganistão

O primeiro-ministro, António Costa, esteve este domingo com os militares portugueses em Cabul, Afeganistão.

Notícia publicada por:

António Costa visitou militares portugueses no Afeganistão

“É uma missão particularmente difícil, que nós não ignoramos, e peço-vos que nunca ignorem que é de elevado risco e onde a ameaça é efetiva, permanente e surge no momento inesperado”, sublinhou o primeiro-Ministro, António Costa, dirigindo-se aos militares portugueses com quem almoçou este domingo na capital afegã.

António Costa apelou aos elementos do contingente português para salvaguardarem a sua segurança, pois “o inimigo pode estar onde nós menos esperamos”, disse o chefe do Governo, que expressou o desejo de que os militares regressem a Portugal apenas com “boas histórias para contar”.

Nesta visita aos 148 militares da Força de Reação Rápida que se encontram no Afeganistão desde novembro, o líder socialista referiu que “não há uma única missão em que não digam que os soldados portugueses são do melhor”, enalteceu.

António Costa reafirmou o compromisso de Portugal em participar em missões internacionais, nomeadamente, enquanto membro da ONU, NATO e da União Europeia.

“Para estarmos seguros, temos de projetar a segurança e é por isso que Portugal tem feito questão de participar ativamente nas missões internacionais”, afirmou.

Após o almoço com os militares portugueses, o primeiro-ministro visitou o quartel-general da missão Resolute Support, onde se reuniu com o comandante da missão da NATO, o general norte-americano Scott Miller.

No final do encontro, o chefe do Governo português sublinhou que “o esforço que os militares estão a fazer” é muito valorizado pelos parceiros desta missão e que Portugal irá continuar a cumprir com zelo as suas “obrigações internacionais no quadro da defesa coletiva”.

O primeiro-ministro, que também foi recebido pelo representante civil da NATO, referiu que a ameaça terrorista é global, mas é também e “cada vez mais uma ameaça interna e em regra exige um grande trabalho de inclusão social”, porque, defende, “é na exclusão que têm estado a causa de muita radicalização que se tem desenvolvido no interior da própria Europa”, sublinhou António Costa.

Nesta deslocação a Cabul, o primeiro-ministro fez-se acompanhar pelo ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, e pelo Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro.