“No modelo de governação, que está neste momento desenhado, convidámos para presidente da Comissão de Acompanhamento o professor António Costa Silva”, disse o líder do Executivo durante a apresentação do PRR, no Convento de São Francisco.
Para António Costa, esta comissão tem uma “dupla natureza”: “Por um lado, uma natureza de representação institucional, os membros não-governamentais do Conselho de Coesão Territorial, como os autarcas, os presidentes dos governos regionais, os presidentes das CCDR [Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional], a representação do Conselho de Reitores, do Conselho Superior de Institutos Politécnicos, várias representação institucional, e tem também um conjunto de dez personalidades que procurarão representar de alguma forma as diferentes áreas fundamentais e diferentes dimensões de Programa de Recuperação e Resiliência”.
O primeiro-ministro mostrou-se ainda convicto de que na última reunião do Ecofin durante a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, no dia 21 de junho, sejam aprovados os primeiros planos de recuperação e resiliência. “Temos muita vontade que esteja também nesses planos o plano de Portugal”, referiu.
“Passemos agora o testemunho deste lado para esse lado, por forma a que se comecem a desenhar os projetos concretos, nas autarquias, nas regiões autónomas, nas instituições de ensino superior, nos centros de produção de conhecimento, nas empresas, para que assim que o plano esteja disponível possamos começar a executá-lo o mais rapidamente possível”, salientou.
Por sua vez, o ministro do Planeamento, Nelson de Souza, adiantou que o membro da comissão diretiva do Programa Compete Fernando Alfaiate vai presidir à estrutura de missão ‘Recuperar Portugal’, responsável pela coordenação técnica e monitorização do PRR.