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António Costa saúda discurso de união dos portugueses

António Costa saúda discurso de união dos portugueses

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Todos os portugueses podem reconhecer-se nas palavras proferidas por Marcelo Rebelo de Sousa no seu primeiro discurso como Presidente da República, apontou o primeiro-ministro, António Costa, à saída da cerimónia de posse do Chefe de Estado, no Parlamento.

“O Presidente da República falou por todos nós. Hoje é dia de o escutarmos”, considerou António Costa, para quem o discurso de Marcelo Rebelo de Sousa traduz “um sinal importante da função essencial presidencial de unir os portugueses para servirmos Portugal”.

Perante mais de 500 convidados e os 230 deputados à Assembleia da República, Marcelo Rebelo de Sousa tomou posse comprometendo-se a ser, efetivamente, o Presidente de “todos sem exceção, sem querer ser mais do que a Constituição permite ou aceitar menos do que a Lei Fundamental impõe”.

“Um Presidente que não é nem a favor nem contra ninguém. Assim será politicamente, do princípio ao fim do seu mandato”, garantiu o Chefe de Estado, defendendo que “urge recriar convergências, redescobrir diálogos, refazer entendimentos, reconstruir razões para mais esperança”.

Consensos e justiça social

Na cerimónia de posse do novo Presidente da República, o líder parlamentar do PS, Carlos César, elogiou o discurso de Marcelo Rebelo de Sousa, em especial os parâmetros em torno dos quais devem ser procurados consensos que compatibilizem finanças sãs e justiça social.

“Gostei particularmente da referência à nossa dimensão nacional, à nossa dimensão atlântica, à nossa dimensão universal, à necessidade de afirmarmos com qualidade a imagem do país no exterior e simultaneamente à necessidade de, na nossa política interna, sermos capazes de construir consensos que associem finanças sãs ao crescimento económico, ao crescimento do emprego e sobretudo à justiça social”, referiu César.

Para o líder da bancada do PS, o discurso do novo Presidente “trouxe certamente aos portugueses uma confiança nas instituições, uma tranquilidade relativamente ao relacionamento institucional futuro e revelou sobretudo que a Presidência da República poderá ser fundamental na afirmação de que o país tanto necessita de um ambiente de coesão nacional, de estímulos ao consenso”.