António Costa satisfeito por UE não se “esconder atrás de muros”
António Costa congratulou-se com a declaração adotada em Malta pelos líderes europeus sobre as migrações por irem de encontro à vontade dos países de origem e de trânsito em vez de “se esconder atrás de muros”.
“Pela primeira vez desde que participo neste Conselho, conseguimos discutir o tema das migrações em menos tempo do que aquilo que estava previsto e com uma declaração muito importante sobre a dimensão externa das migrações, com a reafirmação do respeito dos direitos humanos, do direito internacional e de dar prioridade à salvação humanitária de todos aqueles que utilizam o Mediterrâneo para chegar à Europa”, começou por apontar.
“Em segundo lugar – prosseguiu -, em vez de a Europa se fechar sobre si própria ou de se esconder atrás de muros, (decide) ir ao encontro dos países de origem e dos países de trânsito para procurar focar-se naquelas que são as causas profundas dos movimentos migratórios, responder e contribuir positivamente para a paz, para a estabilização, para a democracia e para o desenvolvimento, de forma a que as pessoas não tenham a necessidade de vir arriscar a sua própria vida para procurar proteção”.
Costa sublinhou que este “forte compromisso” teve também “uma tradução de reforço financeiro no apoio aos países da África subsaariana e da África mediterrânica”, o que “é um bom sinal”.
“Eu diria que é o melhor sinal que tenho visto ao longo deste pouco mais de um ano em matéria de migrações na Europa”, concluiu.
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