Intervindo no encerramento da tomada de posse do novo comandante-geral da GNR e do diretor nacional da PSP, cerimónia que decorreu no Ministério das Finanças, em Lisboa, António Costa começou por destacar o papel decisivo que a segurança representa na estabilidade do regime democrático e no desenvolvimento do país, evidenciando depois o “simbolismo muito especial” da tomada de posse conjunta, lembrando a “natureza dual, militar e civil, do nosso sistema de forças de segurança”.
O primeiro-ministro destacou ainda o empenho da GNR e da PSP na tarefa comum de garantir a segurança dos cidadãos, enaltecendo o facto de nunca terem deixado de trabalhar no respeito pelas competências próprias de cada uma das instituições, mas sempre, como também salientou, “em estreita cooperação e colaboração no desempenho da missão comum de garantir a segurança de todos”.
“Novos e exigentes desafios”
Também o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, se referiu ao papel determinante que tanto a GNR como a PSP têm vindo a assumir em prol da segurança dos portugueses, reafirmando que se Portugal é um país “pacífico e seguro” deve-o também, em grande medida, ao profissionalismo e ao bom desempenho das forças de segurança.
O governante deixou igualmente expresso o seu “total apoio e confiança” às novas chefias da PSP e da GNR, garantindo que o trabalho que o Governo tem vindo a realizar, quer na modernização, quer na melhoria da capacidade operacional das forças de segurança, vai continuar, lembrando, nesta matéria, o empenhamento particular do primeiro-ministro, insistindo que a segurança é um fator fundamental “da soberania nacional e condição essencial à plena realização de uma cidadania humanista e comprometida com o desenvolvimento democrático”.
Para José Luís Carneiro, o Governo mantém o “objetivo político”, nunca deixado para trás, como referiu, de continuar a melhorar a capacidade operacional das forças de segurança, propósito, como salientou, que permitirá que tanto a PSP, como a GNR, continuem a adaptar-se e a responder aos “novos e exigentes desafios”.
O ministro fez ainda questão de manifestar o “justo reconhecimento” aos anteriores responsáveis da PSP e da GNR, Magina da Silva e Santos Correia, pelo trabalho que foram capazes de desempenhar à frente das respetivas forças de segurança, também na “defesa dos valores constitucionais e na promoção da coesão social e territorial”.