António Costa reuniu-se com Movimento pelo Interior

Uma iniciativa que o líder do Executivo socialista saudou, salientando poder vir a constituir “um valor acrescentado” ao Plano Nacional de Coesão Territorial, já aprovado pelo Governo, ao trabalho da UMVI – Unidade de Missão para a Valorização do Interior, assumindo-se como mais um interlocutor válido para a preparação do debate do Pós 2020, estratégico para o desenho do futuro do país.

No final do encontro, o presidente da Câmara Municipal de Vila Real, o socialista Rui Santos, um dos fundadores do movimento, acentuou o problema da desertificação do interior como tema central a merecer reflexão.

“Nas áreas da fiscalidade, da educação e da presença do Estado no interior é urgente construir-se uma estratégia, tendo já sinais positivos no Orçamento do Estado para 2019. Deve ser ainda seguida uma estratégia a negociar com Bruxelas, porque, após o Portugal 2020, é necessário olhar para a questão da desertificação do interior como o problema vital do país”, acrescentou o também líder dos autarcas socialista.

Na reunião com António Costa estiveram também presentes o autarca da Guarda, Álvaro Amaro, o antigo presidente do Conselho Económico e Social, Silva Peneda, e o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos, Nuno Mangas.

Integram ainda o núcleo de fundadores do “Movimento pelo Interior”, o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, António Fontaínhas Fernandes, e os empresários Rui Nabeiro e Fernando Nunes.