“Nós não queremos um bom resultado para pormos uma medalha ao peito, nós queremos um bom resultado para poder servir bem Portugal e para poder servir bem os portugueses”, afirmou o líder socialista e primeiro-ministro, num comício de campanha em Machico.
António Costa sublinhou que o país precisa de estabilidade para “continuar a avançar” e devolver “tranquilidade à vida do dia a dia dos portugueses”, pelo que apelou à forte mobilização do eleitorado nas eleições de 30 de janeiro.
“Para servir bem Portugal e servir bem os portugueses, nós não precisamos de uma vitória qualquer, nós precisamos de uma vitória com uma maioria absoluta”, reforçou.
O dia de campanha de António Costa na Madeira contornou o mau tempo que se fez sentir na ilha, que não fez arrefecer o entusiasmo dos socialistas, tendo sido iniciado, durante a tarde, com uma visita à Empresa de Cervejas da Madeira.
Ao final do dia, o auditório do fórum de Machico esteve cheio para receber o líder socialista, ao lado dos candidatos e dirigentes do PS da Região, com António Costa a dirigir-se a todos os madeirenses e porto-santenses, numa mensagem de confiança na viragem de página da pandemia e de determinação em vencer esta crise sanitária e superar as “feridas económicas e sociais” que afetaram o país.
“O que temos que fazer é voltar a fazer aquilo que já fizemos e ir mais além”, disse o líder socialista, reforçando que, para realizar essa tarefa, o país não pode “andar aos ziguezagues” e que é necessário “falar com toda a franqueza aos portugueses”.
“Nós não podemos andar de crise política em crise política, nós não podemos andar com governos provisórios de dois anos”, afirmou, acrescentando: “Nós precisamos de estabilidade e essa estabilidade só é possível com uma maioria do Partido Socialista”.
Advertindo para a importância de os socialistas “não se deixarem iludir por boas sondagens”, António Costa reforçou o apelo, a todos os madeirenses e porto-santenses, a todos os portugueses e a todos os que estão na diáspora, para que se mobilizem e “para que ninguém falte à votação”, seja antecipadamente, no dia 23, seja no dia 30, numas eleições que serão decisivas para o futuro do país.
“Nós não nos deixamos iludir por boas sondagens, porque aquilo que nós queremos não são boas sondagens, aquilo que nós queremos são bons resultados e uma grande vitória no dia 30 de janeiro”, para garantir “uma maioria de consenso, de diálogo, uma maioria absoluta do Partido Socialista para os próximos quatro anos, de estabilidade para Portugal e de tranquilidade para os portugueses”, concluiu.