António Costa inaugurou mostra ‘Design em São Bento’

Realçando que estra mostra transforma a residência oficial num “espaço de vida”, para ser utilizado, António Costa defendeu também que é um exemplo que pode e deve ser replicado em outros edifícios de representação política.

A exposição ‘Design em São Bento – Traços da Cultura Portuguesa’ apresenta 85 peças de mais de 80 autores e 30 marcas portuguesas, de diferentes naturezas – mobiliário, luminária, objetos decorativos, alfaias agrícolas, tapeçarias, peças científicas –, do século XII ao XXI, contando com a colaboração de municípios, museus, empresas, designers e coleções privadas.

Com curadoria da diretora do Museu do Design e da Moda (Mude), Bárbara Coutinho, vai estar patente durante 18 meses, na residência oficial de São Bento, com visitas guiadas todos os primeiros domingos de cada mês.

“O crescimento da economia portuguesa tem de assentar na inovação e nos fatores que a diferenciam”, disse o líder do Executivo socialista, acrescentando, a propósito, que “esse fator de diferenciação é precisamente o que o designer incorpora de valor nos objetos e produtos” que são fabricados.

A inauguração contou com a presença da ministra da Cultura, Graça Fonseca, e de vários membros do Governo, como os ministros Pedro Siza Vieira, Alexandra Leitão, João Pedro Matos Fernandes e Maria do Céu Albuquerque, assim como do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina.

Arte em São Bento

O primeiro-ministro anunciou também, na ocasião, que a próxima edição da iniciativa ‘Arte em São Bento’, que tem tornado a residência oficial num espaço de representação da arte portuguesa, vai mostrar a coleção Figueiredo Ribeiro, sediada em Abrantes.

“No próximo dia 5 de outubro, a coleção Norlinda e José Lima dará lugar a uma nova coleção, desta vez sediada em Abrantes, que é a coleção Figueiredo Ribeiro”, disse António Costa.

A coleção Figueiredo Ribeiro vai ser a quarta edição da ‘Arte em São Bento’, mostra que se iniciou em 2017, e terá como curadores Ana Anacleto e João Silvestre. A coleção tem mais de 300 artistas e mais de 2.000 obras, representando a arte contemporânea portuguesa a partir dos anos de 1970.