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António Costa inaugura em Paris “obra única” de Vhils oferecida por Portugal à UNESCO

António Costa inaugura em Paris “obra única” de Vhils oferecida por Portugal à UNESCO

O primeiro-ministro esteve ontem em Paris, onde foi inaugurar nos jardins da sede da UNESCO, na capital francesa, a obra ‘Substratum’ do artista português Alexandre Farto, conhecido como Vhils, um trabalho que António Costa destacou como sendo “uma obra única”.

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António Costa, obra de Vhils na UNESCO

Perante a obra de Vhils, um mural com cerca de 31 metros que integra o rosto esculpido de Ellen Wilkinson, uma das maiores impulsionadoras da UNESCO e ministra da Educação do Reino Unido no final da Segunda Guerra Mundial, que passa a partir de agora a fazer companhia nos jardins da UNESCO em Paris, entre outros trabalhos, à estátua do grande escultor britânico Henry Moore, o primeiro-ministro não teve dúvidas em afirmar tratar-se de mais um trabalho artístico da “maior relevância” e uma “excelente oferta” de arte portuguesa contemporânea a esta organização internacional.

Lembrou também que Vhils é um artista que “utiliza a cidade como uma tela”, sendo disso exemplo, como mencionou, os muitos trabalhos que tem esculpido em muros nas mais diversas cidades de todo o mundo, sempre com uma atenção particular, como também assinalou, “à realidade local”.

Podemos passear por uma rua em Xangai, Kiev, Rio de Janeiro, Sidney, Dubai ou em Cabo Verde, disse António Costa, “e encontrar um rosto expressivo e monumental” na fachada de um prédio que “nos olha e que parece ganhar vida”, aludindo que a ideia de oferecer uma obra de arte contemporânea portuguesa à UNESCO vinha já de há quatro anos, na altura em que se assinalou a proclamação do Dia Mundial da Língua Portuguesa, em 2019.

Esta é também uma forma e sobretudo um gesto, disse ainda o primeiro-ministro, de Portugal homenagear o trabalho e a luta diária empreendida pela UNESCO em prol do diálogo, da cooperação e da solidariedade que tem promovido “entre os povos”, ao longo de décadas, palavras que levaram a diretora-geral das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, Audrey Azoulay, a lembrar que este era um projeto que por todas as razões não poderia ter ficado para trás, assinalando o particular entusiasmo com que “todas as autoridades portuguesas” apoiaram a iniciativa desde o primeiro minuto.

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