Intervindo na sessão ‘Prestar Contas, lado a lado com os Portugueses’, que encheu o espaço do pavilhão multiusos de Viseu, o líder socialista e primeiro-ministro começou por lembrar que “esta legislatura não é uma corrida de 100 metros”, mas sim “uma maratona” que começou em 2022 e continuará até outubro de 2026.
“Eu sei que há muita gente que, ou porque não tem fôlego, ou porque é ansiosa, quer que outubro de 2026 seja já amanhã. Nem Viriato conseguiria que 2026 fosse já amanhã”, disse, numa crítica, bem-humorada, aos que não escondem a sua pressa política.
Como referiu o líder socialista, “as maratonas não se correm com ansiedade”, mas sim “com muita determinação e com os olhos postos na meta”, com a capacidade de saber também que “essa corrida dói no percurso”, reiterando que o Governo tem feito “um esforço grande para continuar a manter o rumo firme”, tendo em conta os compromissos assumidos e as “dificuldades” que teve de enfrentar.
“Esta legislatura começou em 2022, continua em 2023, continuará em 2024, continuará em 2025 e ainda até outubro de 2026. Eu cá estou para chegar à meta em 2026”, frisou.
A garantia que António Costa fez questão de vincar é que, da sua parte, “nunca ouvirão qualquer desculpa pela realidade nova, que é inesperada, para dizer que não cumpri aquilo que temos de cumprir”.
E em matéria de prestar contas aos portugueses, evidenciou os resultados de governação da maioria socialista, no diálogo e no compromisso de concertação social, no crescimento do emprego e no crescimento do PIB, de 6,7% no último ano, maior do que o previsto e prosseguindo a trajetória de convergência.
“Foi o segundo país da União Europeia que mais cresceu. Conseguimos manter o emprego e continuar a fazer diminuir o desemprego. Hoje há mais meio milhão de portugueses a trabalhar do que havia em 2015”, referiu.
Um caminho, acrescentou António Costa, que continua a ser feito lado a lado com os portugueses, apoiando sempre as famílias e as empresas, quer na superação do enorme desafio da pandemia, como agora, no não menos exigente desafio da crise inflacionista, retirando, desde 2015, “700 mil pessoas da situação de pobreza ou de exclusão social”.
“Conseguimos este crescimento, a manutenção do emprego, o combate à pobreza, cumprir estas promessas e mantendo uma marca da nossa governação: termos as contas certas”, concluiu o líder socialista.