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António Costa está a trabalhar numa alternativa de rigor que restitua confiança aos portugueses

António Costa está a trabalhar numa alternativa de rigor que restitua confiança aos portugueses

O secretário-geral do PS, António Costa, disse quinta-feira, em Soure, distrito de Coimbra, que o partido está a trabalhar com “rigor” numa alternativa à atual governação PSD-CDS, que restitua a confiança aos portugueses.

“O Governo fez uma grande promessa: que ia disciplinar as finanças e diminuir a dívida pública mas, quatro anos depois, o que temos é a dívida maior, apesar dos cortes nos salários, nas pensões e nas prestações sociais e do aumento de impostos”, sublinhou o líder socialista, durante um jantar comício com cerca de 800 pessoas.

Um dia após a apresentação do projeto de programa eleitoral socialista, cuja versão final será aprovada a 06 de junho, António Costa, que repetiu muitas vezes a palavra rigor, acusou o Governo de ter fracassado na sua política de austeridade.

“A receita da coligação fracassou e não funciona, pelo que temos de trocar de receita para obter melhores resultados”, sublinhou o secretário-geral do PS, que visitou várias empresas nos concelhos de Penacova e Vila Nova de Poiares.

Segundo António Costa, a atual coligação não pode ter mais nenhuma oportunidade para falhar as metas a que já se tinha proposto há quatro anos.

“Se formos ver agora quais as grandes metas que o Governo se propõe a alcançar em matéria de emprego, de crescimento económico e de redução do défice para 2019, são exatamente as mesmas metas que já em 2011 propôs alcançar em 2015”, disse o dirigente.

Para o líder socialista, “na vida política, na economia e nas finanças públicas não há milagres: o que há é rigor, confiança e seriedade, que mora aqui no PS”.

“A diferença entre nós e a coligação de direita é que nós não andamos de terra em terra a prometer tudo a todos, a prometer só facilidades, não andamos a dizer qual é a despesa que aumentamos sem dizer qual é a despesa que diminuímos, nem qual o imposto que baixamos sem dizer qual é o imposto que subimos”, frisou António Costa.