António Costa em contacto com os portugueses
O Comboio da Confiança partiu de Lisboa em direção ao Porto, num percurso pela linha Norte, no qual o Secretário-geral do PS contactou e ouviu as pessoas, respondeu às perguntas e inquietações dos portugueses, dando a conhecer as soluções e as alternativas socialistas e apelando à verdadeira solidariedade no drama dos refugiados.
Na primeira paragem, no Entroncamento, António Costa ouviu a população queixar-se da falta de dinheiro e de emprego, defendendo a prioridade da ferrovia na política de transportes.
Iniciando um percurso que o levou ao final da tarde ao Porto, último ponto da sua jornada de campanha, sempre feita de comboio, o líder do PS salientou que “a aposta na ferrovia é uma aposta clara da União Europeia”.
Acompanhado pelo cabeça de lista por Santarém, Vieira da Silva, e pelo presidente da autarquia local, Jorge Faria, o Secretário-geral do PS aproveitou para defender as potencialidades do Entroncamento como nó ferroviário nacional e a importância da aposta no comboio ao nível das políticas de mobilidade.
Em Pombal, António Costa destacou os valores da Revolução dos Cravos na figura de Salgueiro Maia e responsabilizou a coligação PSD/CDS pelas sucessivas tentativas de desmantelamento dos serviços públicos, condenando o ataque da direita ao princípio da igualdade de oportunidades.
Depois de se ter dado um “viva” ao 25 de Abril, o líder socialista, ladeado pela cabeça de lista socialista por Leiria, Margarida Marques, e pelo líder da federação do PS, José Miguel Medeiros, falou da “defesa de valores da democracia portuguesa” como “o direito à Segurança Social, ao Serviço Nacional de Saúde e à escola pública”.
O Secretário-geral do PS, nesta sua paragem em Pombal, onde almoçou antes de partir para Coimbra, além de ter prestado homenagem aos “capitães de Abril” e à conquista da liberdade, também sublinhou os valores que o PS quer defender.
“O PS quer uma democracia com um Estado Social forte, com Segurança Social para todos, Serviço Nacional de Saúde e escola pública. Essa é a democracia do 25 de Abril”, insistiu, recebendo palmas.
Depois, voltou ao trágico tema dos refugiados para sustentar que o acolhimento tem de ser prestado em condições dignas e não numa lógica de caridade.
“A política de apoio aos refugiados não é a política de caridade, abrindo-se fronteiras para se colocar pessoas em campos de refugiados e dando um prato para as pessoas se alimentarem. É preciso dar novas oportunidades de vida”, frisou o líder socialista, acrescentando que “na Europa temos de honrar os nossos valores, acolhendo os refugiados e dando-lhes novas oportunidades”.
O Comboio da Confiança levará ainda António Costa a realizar paragens em Coimbra e Aveiro, até ao destino no Porto, onde participará num passeio até ao Cais da Ribeira.