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António Costa elogia trabalho da equipa liderada por Gouveia e Melo

António Costa elogia trabalho da equipa liderada por Gouveia e Melo

O primeiro-ministro elogiou hoje, na pessoa do vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, a “capacidade de planeamento” e de eficiência demonstrada pela equipa militar na coordenação do processo de vacinação contra a Covid-19, considerando ter sido um trabalho decisivo que muito contribuiu também para reforçar “o prestígio das Forças Armadas”.

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António Costa, Gouveia e Melo

O contributo das Forças Armada no comando do processo de vacinação em Portugal foi, para o primeiro-ministro, “essencial” para que o país apresente hoje uma das taxas mais elevadas a nível mundial de pessoas vacinadas, cerca de 84,3%, congratulando-se António Costa que a missão primordial das Forças Armadas no presente não seja a de fazer guerra, “mas a de garantir a paz e em paz poder assegurar o funcionamento das estruturas fundamentais do país”.

Palavras que o primeiro-ministro proferiu esta manhã numa sessão nas instalações da ‘task force’ para a vacinação anti-Covid-19 em Oeiras, uma iniciativa onde o Governo se fez representar também pelos ministros de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, da Saúde, Marta Temido, e da Defesa, João Gomes Cravinho.

Para além do elogio dispensado aos elementos dos três ramos das Forças Armadas envolvidos no processo da vacinação, e em particular ao seu coordenador, vice-almirante Gouveia e Melo, António Costa enalteceu também a “adesão cívica” dos portugueses, sustentando que sem a sua ativa participação “teria sido impossível alcançar estes bons resultados” que tanto orgulham e prestigiam o país.

Mas para que todo este caminho tivesse sido percorrido com segurança e com o sucesso que se verifica, ainda segundo o líder do executivo, muito se deve também ao facto de o país ter ganho, ao longo de décadas, “uma cultura de vacinação” que contribuiu para situar hoje Portugal entre os países no mundo com os índices mais elevados de pessoas vacinadas contra a Covid-19, defendendo António Costa que a “trajetória de diminuição da incidência da doença em Portugal” que hoje se verifica, “não deixa margem para dúvidas sobre a eficácia das vacinas”.

Trabalho das autarquias

O primeiro-ministro fez também questão de se salientar a notável prestação das autarquias e de todos os profissionais de saúde no processo de vacinação, assim como o papel decisivo avocado pela União Europeia, designadamente na compra centralizada das vacinas, um procedimento que, segundo António Costa, evitou que tivesse ocorrido uma disputa desnecessária entre Estados-membros, não deixando, contudo, de assinalar o facto de Portugal ser dos países “mais doadores de vacinas” com cerca de 10% do total de doses adquiridas.

Sobre a toma de uma eventual terceira dose da vacina, caso as autoridades assim o decidam, o primeiro-ministro deixou a garantia de que Portugal já “contratou as vacinas suficientes” para toda a população residente, com o eventual excedente a ser doado a países da CPLP.

Também a ministra da Saúde, Marta Temido se referiu ao processo de vacinação contra a Covid-19 começando por salientar o “balanço francamente positivo” do trabalho do Governo, visível, como aludiu, nos “84,3% da população residente com a vacinação completa”, não deixando, paralelamente, de salientar “o esforço de coesão nacional” empreendido pelo executivo socialista, traduzido, como lembrou, nas muitas “reuniões semanais” para acompanhamento do planeamento da operação logística.

A ministra reconheceu ainda que sem a adesão voluntária dos portugueses à vacinação teria sido impossível alcançar os animadores resultados que se verificam, esclarecendo, por outro lado, que a revisão das condições de isolamento para crianças e jovens vacinados “será em breve conhecida”, depois da Direção-geral da Saúde e do Ministério da Saúde estabelecerem as normas que decorrem, desde logo, como assinalou, “da evolução do nosso atual estado vacinal”.

Marta Temido manifestou ainda a esperança de que no final desta semana e até domingo, “estejamos em condições de ter todo este conjunto de regras conhecidas por todos e aplicadas por todos”.

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