home

António Costa destaca peso da região Norte na convergência com a União Europeia

António Costa destaca peso da região Norte na convergência com a União Europeia

Para o primeiro-ministro, António Costa, o futuro do país está dependendente do sucesso que a região Norte conseguir alcançar enquanto motor fundamental do “crescimento da economia, do investimento em inovação e da capacidade de exportação”.

Publicado por:

Acção socialista

Ação Socialista

Órgão Nacional de Imprensa

O «Ação Socialista» é o jornal oficial do Partido Socialista, cuja direção responde perante a Comissão Nacional. Criado em 30 de novembro de 1978, ...

Ver mais

Notícia publicada por:

António Costa

Intervindo perante uma plateia repleta de empresários, autarcas, funcionários das administrações públicas, empresas e membros da comunidade científica, na sessão de encerramento do ‘Seminário Estratégia Norte 2030’, que decorreu esta manhã no Centro de Congressos do Europarque, em Santa Maria da Feira, distrito de Aveiro, o primeiro-ministro voltou a destacar a importância e o peso da região Norte no contexto global da economia nacional, defendendo que o futuro do país está diretamente relacionado e muito dependente do “sucesso” que esta região conseguir alcançar.

Trata-se, como assinalou, de uma região onde a dinâmica inovadora, mas também exportadora, apresenta os índices mais elevados e sustentados da economia nacional, considerando a região Norte do país como o “motor do crescimento da economia, do investimento em investigação e desenvolvimento, da inovação e da capacidade exportadora”.

Uma realidade que justifica plenamente que o Programa Operacional Norte 2030 tivesse sido hoje apresentado no Seminário de Santa Maria da Feira, lembrando António Costa aos muitos autarcas que o ouviam no Centro de Congresso do Europarque ser este o plano regional “de maior peso”, estimando-o em “43% da totalidade das verbas alocadas aos planos regionais”.

De acordo com o primeiro-ministro, a estratégia Norte 2030 “e os seus três is: industrialização, internacionalização e inovação”, estão claramente alinhados com os grandes objetivos também já desenhados para o desenvolvimento a nível nacional, lembrando António Costa que o primeiro grande objetivo passa por “garantir uma década de convergência com a União Europeia”, levando Portugal a crescer durante 10 anos consecutivos “acima da média europeia”.

Um crescimento que tem vindo a ser prosseguido desde 2016, como também acentuou, “com exceção de 2020 devido à pandemia de Covid-19”, e entretanto retomado, com a economia portuguesa a assegurar hoje uma clara aproximação aos países mais desenvolvidos.

Perante este quadro, António Costa voltou a defender que, também a nível interno, é crítico que se caminhe para uma maior convergência entre as várias regiões do país, justificando que um dos fatores que tem permitido uma maior aproximação com a União Europeia passa, sobretudo, pelo facto de haver hoje “uma maior convergência da região norte com o conjunto do país”.

Choque competitivo

O primeiro-ministro lembrou também que esta foi uma das regiões do país que, na viragem do século, “mais foi afetada pelo choque competitivo”, atirando-a “durante muitos anos” para um patamar de forte regressão em termos de convergência. Um cenário que está hoje ultrapassado, como assinalou, e que a posiciona, desde 2019, num “forte processo” de crescimento económico.

Para que a tão desejada convergência da economia portuguesa com os países mais desenvolvidos da UE consiga atingir um padrão de não retorno, disse ainda António Costa, é preciso que exista uma estratégia “alicerçada num plano” que passe pelo “aumento de 25% das empresas exportadoras e pela modernização do tecido produtivo nacional”, bem como pelo “aumento das qualificações da população”.

ARTIGOS RELACIONADOS