home

António Costa destaca orgulho do país nos militares portugueses presentes no Afeganistão

António Costa destaca orgulho do país nos militares portugueses presentes no Afeganistão

“Portugal deve orgulhar-se da forma como os seus militares desempenharam as tarefas que lhes foram destinadas no Afeganistão”, defendeu hoje o primeiro-ministro, António Costa, lembrando que os portugueses estiveram envolvidos em várias missões operacionais e de combate “num dos mais exigentes e perigosos teatros de operações do mundo inteiro”.

Publicado por:

Acção socialista

Ação Socialista

Órgão Nacional de Imprensa

O «Ação Socialista» é o jornal oficial do Partido Socialista, cuja direção responde perante a Comissão Nacional. Criado em 30 de novembro de 1978, ...

Ver mais

Notícia publicada por:

António Costa e João Gomes Cravinho

O chefe do Governo, acompanhado pelo ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, esteve esta manhã no Campo Militar de Santa Margarida, em Constância, no distrito de Santarém, onde presidiu à cerimónia da receção do Estandarte Nacional da 6ª Força Nacional que, no âmbito da NATO, marcou presença no Afeganistão, tendo destacado, entre outras, a última missão dos militares portugueses no aeroporto de Cabul, em finais do passado mês de agosto, de retirada de cidadãos da capital afegã, após a tomada do poder pelo regime talibã.

Uma operação tanto ou mais difícil, como salientou o primeiro-ministro, quanto os militares portugueses tiveram também nesta missão que assumir a responsabilidade de identificar, coordenar e encaminhar a “extração de cidadãos” afegãos que tinham colaborado com as forças portuguesas, tarefa que foi cumprida, como frisou, “exemplarmente”.

Recordando, na ocasião, os dois militares portugueses que perderam a vida naquele teatro de operações durante os 20 anos em que decorreu a missão, António Costa sublinhou que os mesmos “honraram com o seu sacrifício as mais nobres tradições” das Forças Armadas portuguesas e cujas memórias devem ser “por nós perpetuadas”, cumprindo-nos “tudo fazer para que esse sacrifício ao serviço do nosso país não tenha sido em vão”.

30 anos de missões internacionais

O primeiro-ministro recordou ainda nesta cerimónia o histórico de 30 anos das missões internacionais das Forças Armadas nacionais, nas quais estiveram envolvidos “mais de 40 mil militares portugueses”, que participaram em missões, como acrescentou, quer ao serviço da NATO e das Nações Unidas, quer da União Europeia, ou em “coligações e parcerias bilaterais e multilaterais”.

Três décadas que “puseram à prova” as “excecionais qualidades dos militares portugueses” que sempre souberam demonstrar, como aludiu António Costa, um “extraordinário espírito de serviço” e um “inabalável compromisso com a defesa dos valores e dos interesses nacionais”, nunca pondo em causa ou questionando estes atributos em qualquer sítio “onde seja preciso defendê-los”.

Ainda de acordo com o primeiro-ministro, a presença das Forças Armadas portuguesas nas mais variadas missões internacionais em que tem participado ao longo destes 30 anos, “e em situações tão exigentes”, tem não só ajudado à sua modernização, como a contribuir para o “prestígio de Portugal no mundo”, assegurando a sua importância estratégica enquanto “instrumento de valor absolutamente singular para a nossa política externa e a nossa afirmação no mundo”.

ARTIGOS RELACIONADOS