“Comecem desde já a preparar os projetos, a estabelecer os consórcios no âmbito das Comunidades Intermunicipais, as parecerias com as misericórdias, as mutualidades e as IPSS para completarmos a rede de cuidados continuados integrados até 2026, e para a requalificação dos centros de saúde e investimento na escola digital que vão passar a gerir”, disse António Costa, em Coimbra, destacando que a mobilização dos municípios “é fundamental” para a boa concretização de um projeto que é nacional.
“Já provaram bem que o podem fazer e até melhor do que a administração central, portanto o que peço é que até 2026 façam mais, melhor e cumpram este PRR”, acrescentou.
António Costa falava no encerramento da cerimónia de apresentação dos projetos de reabilitação e valorização fluvial, que inclui a intervenção em 150 quilómetros de linhas de água e 50 massas de água, abrangendo 55 municípios, num investimento de 50 milhões de euros, que tem de estar concretizado até final de 2023.
Salientando que o Governo já fez a sua parte, com a negociação do PRR e a sua elaboração, o primeiro-ministro disse que Portugal está a fazer também a “sua parte” para que o plano seja aprovado até ao final da presidência portuguesa da União Europeia e possa começar a ser executado ainda neste Verão.
“Temos uma oportunidade única no país a que temos de responder e só o faremos positivamente se o fizermos em conjunto”, reforçou.
Na quarta-feira, António Costa, que preside também ao Conselho da União Europeia neste semestre, anunciou que a presidência portuguesa agendou para 18 junho uma reunião dos ministros das finanças da União Europeia (Ecofin), com vista a serem aprovados os primeiros Planos de Recuperação e Resiliência (PRR) nacionais dos Estados-membros, entre os quais o português.
O objetivo é que as primeiras verbas do PRR comecem a chegar ao terreno o mais cedo possível, logo que a aprovação esteja fechada.