“Nós não vamos só derrotar este vírus, vamos também conseguir que a nossa economia, o nosso país, a nossa região, o concelho de Vizela, continue a progredir, a desenvolver-se, a criar cada vez mais riqueza, a ser cada vez mais próspero, a ter empresas melhores, com mais e melhor emprego, com mais rendimento”, disse António Costa, afirmando que, em Vizela, esse perfil tem um nome: Victor Hugo Salgado.
Destacando que, graças ao processo de vacinação, Portugal está “a poucas semanas, senão poucos dias” de poder considerar a pandemia da Covid-19 “controlada”, o líder socialista e primeiro-ministro salientou que este controlo permite “recuperar a confiança” no futuro.
“E essa confiança é fundamental, foi essa confiança que fez com que, no momento de maior incerteza que tivemos, – no primeiro trimestre deste ano – os empresários portugueses tenham batido todo o recorde de investimento privado nas suas empresas, acreditando no futuro do país, e de que era possível virar esta página e de novo retomar uma trajetória de progresso”, apontou.
Neste contexto, António Costa abordou as especificidades do distrito de Braga, para destacar o papel “fundamental” que tem no “tecido económico” do país. “No conjunto destes concelhos concentra-se grande parte da indústria mais moderna, mais inovadora, mais exportadora do nosso país, aquela indústria que tem feito o país crescer e que tem permitido ao país conseguir cada vez mais exportar mais para os outros mercados”, salientou.
Subida do rating pela Moddy’s é “grande sinal” de confiança e futuro
Numa intervenção que teve como tónica a prioridade ao emprego e ao crescimento, António Costa saudou também, como um “grande sinal” de “futuro sólido”, o anúncio, feito pela agência Moody´s na sexta-feira, da subida da notação da dívida portuguesa, para o nível mais elevado desde 2011, apontando ainda a expectativa de melhoria do crescimento a longo prazo.
“Ainda ontem [sexta-feira] a única agência de ‘rating’ que ainda não tinha subido o ‘rating’ da República veio também juntar-se às outras e aumentar o nosso ‘rating’ como um grande sinal da nossa capacidade de voltar a crescer, a pagar a nossa dívida, honrar os nossos compromissos e num futuro sólido para a economia portuguesa”, salientou
Para António Costa, é a confiança dos portugueses no futuro da economia que tem permitido que, “quer interna quer externamente”, se acredite na “capacidade de relançamento” da economia portuguesa,