António Costa defende cuidados continuados e serviços de saúde primários no interior
“Um dos grandes ganhos que o 25 de Abril nos deu foi o Serviço Nacional de Saúde [SNS]. Contudo, o SNS já não pode ser só o grande hospital, mas sim uma porta de proximidade que leva os cuidados de saúde, cada vez mais diversificados a cada uma das pessoas”, afirmou o António Costa.
O chefe do Executivo avançou que são uma prioridade no SNS estes dois tipos de investimento: os cuidados continuados integrados e cuidados de saúde primários.
“Porque hoje o SNS contribuiu para alargarmos a nossa esperança de vida e ao vivermos mais anos, precisamos de melhores cuidados de saúde, e hoje, uma população mais envelhecida precisa de mais cuidados continuados, sendo esta uma linha de investimento muito importante, onde o Governo trabalha em parceria com as Misericórdia, com Instituições Particulares de Solidariedades Social [IPSS] ou a mutualidades”, indicou o primeiro-ministro.
Na linha dos cuidados de saúde primários, o chefe do Governo enfatizou que estes são a primeira resposta, desde a mais tenra infância até à idade adulta.
“E estes cuidados de proximidade é que fazem a diferença e é por isso que ao longo dos últimos anos temos investido na melhoria das unidades de cuidados de saúde primários”, disse.
António Costa falava esta sexta-feira durante a inauguração do Centro de Saúde e do Serviço de Urgência Básica de Vila Nova de Foz Côa, no distrito da Guarda, representando um investimento de cerca de 1,5 milhões de euros.
Segundo dados avançados pelo primeiro-ministro, em todo o país estão em construção 43 novos centros de saúde, outros em requalificação, o que perfaz 112 unidades do género.
“Temos estado a alargar a Unidades de Saúdes Familiares, para chegarmos à centena, como nos propusemos fazer nestes quatros anos de governo. E este ano vamos conseguir cumprir este objetivo”, acrescentou António Costa, que se fazia acompanhar da ministra da Saúde, Marta Temido.
Outra das apostas é criar novas valências nos centros de saúde e aumentar o número de médicos de família.
Por seu lado, o presidente da câmara de Vila Nova de Foz Côa, Gustavo Duarte, destacou que este novo serviço de saúde se torna mais importante, tanto mais que o concelho tem dois Patrimónios Mundiais da Humanidade, sendo um território que tem de oferecer cuidados de saúde de proximidade aos milhares de pessoas que o visitam anualmente e para quem ali vive.