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António Costa defende a transição energética como motor do desenvolvimento da Europa

António Costa defende a transição energética como motor do desenvolvimento da Europa

A transição energética, defendeu esta manhã em Bruxelas o primeiro-ministro, após se ter reunido com a comissária europeia da Competitividade, Margrethe Vestager e com o comissário para o Mercado Interno, Thierry Breton, “tem de ser o motor da nova política industrial” da União Europeia.

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António Costa e Ursula von der Leyen

António Costa está desde ontem em Bruxelas, onde, ao final da tarde, foi recebido pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, tendo os dois líderes discutido, na ocasião, o apoio da UE à Ucrânia e as oportunidades de comércio com o MERCOSUL, com a presidente do executivo comunitário a considerar a reunião com o primeiro-ministro português como “importante”, também na perspetiva, como assinalou, da antecipação ao próximo Conselho Europeu.

Ursula von der Leyen lembrou ainda que abordou com António Costa a aplicação do plano de recuperação da União Europeia pós-pandemia e o andamento dos investimentos do PRR, plano que o primeiro-ministro voltou a considerar “crucial não só para Portugal como para a Europa no seu todo”.

Já a manhã desta sexta feira foi praticamente dedicada, pelo primeiro-ministro português, a reuniões com os comissários europeus da Competitividade e do Mercado Interno. Encontros cuja prioridade terá sido dada à questão da transição energética, com António Costa a considerar o tema como a chave do “motor da nova política industrial” europeia, defendendo que os 27 têm de avançar rapidamente com o desenho de novos mecanismos de apoio às empresas, também em matéria energética, o que lhes proporcionará, como defendeu, não só uma maior “igualdade de oportunidades”, como o reforço da “convergência interna” da Europa.

Destes encontros sabe-se já a reação da comissária Margrethe Vestager, que agradeceu através da rede social Twitter a António Costa “pelas ideias atenciosas sobre como aumentar a competitividade para a transição verde”, tese que o primeiro-ministro tem vindo, aliás, a defender também internamente, e que, em sua opinião, só se concretizará com recurso a “ajudas estatais temporárias e precisas com nivelamento, coesão e mercado único, e com cadeias de valor pan-europeias”, princípios que o chefe do Governo há muito considera decisivas e importantes.

A comissária europeia lembra também, nesta sua nota na rede social, que a reunião com António Costa aconteceu depois de um outro encontro de trabalho, na quarta-feira, com o ministro do Ambiente e da Transição Climática, Duarte Cordeiro, e a congénere espanhola da Energia, Teresa Ribera, que foram a Bruxelas, como refere, pedir a prorrogação do mecanismo ibérico para limitar o preço do gás adquirido para a produção de eletricidade.

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