Falando no Jardim da Liberdade, em Santarém, na apresentação dos candidatos autárquicos do PS no distrito, António Costa reiterou que a próxima geração de autarcas vai ser “absolutamente essencial” para executar “o maior processo de descentralização que tivemos desde o início do poder local democrático”, que destina aos municípios “mais mil milhões de euros por ano para melhor servirem as populações”, em áreas como a educação, a saúde e a ação social.
Por outro lado, reforçou, esta próxima geração de autarcas assumirá, também, um papel de “parceiros naturais” na execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) do país, através da definição e implementação de “políticas que, obviamente, só os municípios podem executar com qualidade, eficiência e proximidade”, como são os casos das áreas da habitação, da mobilidade e da articulação com o terceiro setor.
António Costa acrescentou ainda uma terceira dimensão, lembrando que se vai iniciar um novo ciclo da programação dos fundos comunitários, no qual os municípios terão uma palavra ainda mais determinante nos planos de ordenamento para os seus territórios, depois da transformação operada no processo de eleição das comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR), que “já não são escolhidas pelo Governo, mas eleitas pelos autarcas”.
“No momento em que, estando à vista o controlo da pandemia, e estando em curso a recuperação da economia, temos de olhar para o futuro”, concretizou o líder do PS, afirmando, por isso, que esta é também uma ambição para Santarém e para todo o distrito de Santarém.
Reiterando as palavras d o candidato socialista à presidência da autarquia, Manuel Afonso, que disse querer “trazer a esperança” ao concelho e “protagonizar a mudança”, depois de 16 anos “de marasmo” com a gestão social-democrata, António Costa apelou “a uma grande mobilização de todos” para que, no dia 26, o PS volte a ter “uma grande vitória”.
“É fundamental termos uma grande vitória do Partido Socialista”, para que “Santarém siga no rumo certo e garanta o seu futuro”, concluiu o Secretário-geral do PS.