António Costa confiante em défice abaixo dos 2,5% este ano
Considerando a “enorme melhoria” registada na execução orçamental do país no primeiro semestre, o primeiro-ministro reitera a confiança de que o défice orçamental ficará abaixo dos 2,5% em 2016.
“Temos dados permanentes da execução orçamental e o que demonstram é que estão em linha com aquilo que tínhamos projetado. Portanto estamos confiantes que [o défice] não só ficará claramente abaixo dos 3%, como ficaremos abaixo dos 2,5% que nos fixou a União Europeia”, afirmou António Costa
Durante a visita à comitiva de empresas portuguesas que participam na feira de calçado MICAM em Milão, Itália, o líder do Governo socialista sublinhou que a recente nota da UTAO reconhece “que houve uma enorme melhoria” entre o primeiro semestre de 2015 e os primeiros seis meses deste ano, apontando “aquilo que é óbvio”.
“Há um segundo semestre ainda por percorrer e temos vários meses pela frente”, disse o primeiro-ministro, garantindo que o Executivo do PS saberá levar o país a bom porto, com “confiança e conforto”.
Apontando a indústria portuguesa do calçado como “um setor exemplar do esforço que a indústria portuguesa fez de transformação, modernização e inovação”, António Costa contextualizou aquela que foi a primeira deslocação de um primeiro-ministro português à maior feira de calçado do mundo com o “orgulho” que a atual importância do calçado nacional é “para todos os portugueses”.
“O trabalho que foi feito ao longo destes anos pela APICCAPS [Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos] é o trabalho que tem que ser feito em cada um dos setores industriais, para que nos modernizemos com base na inovação, na qualidade, no aumento do valor acrescentado do produto e possamos ser competitivos criando, simultaneamente, prosperidade partilhada para todos em Portugal”, sustentou.
Para tal, salientou, impõe-se “uma estratégia integrada que começa no pré-escolar e acaba na formação universitária, na transferência deste conhecimento para a economia e na incorporação desse conhecimento em cada um dos produtos”.
(In Acção Socialista</a>)