António Costa assinalou gesto de solidariedade para com o povo belga
“É bastante mais do que um jogo de futebol. É um momento de solidariedade para com o povo belga, com o reino da Bélgica pelo atentado que sofreram e que vitimou de uma forma tão horrenda, e que nos atingiu a todos”, afirmou.
António Costa considerou que os atentados de Bruxelas, que fizeram mais de 30 vítimas mortais e quase três centenas de feridos, foram um atentado contra a Europa e os seus valores. “Por isso, é nosso dever sermos solidários. É um gesto de solidariedade neste momento de dor”, referiu.
Para o primeiro-ministro, a maior vitória que se podia “oferecer aos terroristas era mostrar medo”, defendendo a necessidade de combater esse sentimento e “seguir em frente”.
“A vida tem de seguir a sua normalidade porque essa é a forma que temos de afirmar os nossos valores e a nossa liberdade. A liberdade de haver jogo é uma liberdade que temos de defender”, sustentou.
Numa ocasião que vincou um gesto solidário para com a Bélgica, a que se associaram, estando também presentes, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, o primeiro-ministro sublinhou ser necessário ter consciência que a ameaça terrorista “existe e não tem fronteiras”, sendo uma situação para a qual “nunca ninguém está preparado”.
Razão pela qual o chefe do Governo português defendeu a necessidade de reforçar a segurança, sem ceder ao medo e afirmando “os nossos valores e a nossa liberdade”.
O encontro entre Portugal e Bélgica estava previsto para Bruxelas, mas acabou por ser realizado em Leiria, devido aos atentados na capital belga.