António Costa assinalou Dia Nacional dos Museus
Na exposição “Olhar do artista, Serralves em Lisboa”, que estará patente até dia 6 de agosto, apresentando uma escolha de 20 artistas das obras da coleção de Serralves, António Costa esteve acompanhado pelo presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, cuja autarquia apoiou esta mostra com uma verba de 170 mil euros, além da cedência do espaço, marcando ainda presença o secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado, e uma representação de alto nível da Fundação de Serralves, integrando a presidente executiva, Ana Pinho, o presidente do Conselho de Fundadores, Luís Braga da Cruz, e os administradores José Pacheco Pereira e António Pires de Lima.
António Costa deslocou-se depois para a segunda exposição, a ARCO Lisboa, onde teve oportunidade de conversar com vários dos galeristas presentes na feira. Nesta segunda edição da ARCO na capital portuguesa, que decorre até dia 21, estão presentes 50 galerias oriundas de 13 países, a que acrescem mais oito numa nova secção intitulada “Opening”, destinada a galerias recentes que representam novos artistas.
Paulo Mendes da Rocha agraciado com medalha de Mérito Cultural
Antes, no Palácio Nacional da Ajuda, o arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha, responsável pelo projeto do Museu Nacional dos Coches, recebeu a medalha de Mérito Cultural, numa cerimónia onde António Costa marcou também presença, “como cidadão e como admirador da arquitetura”.
“Queria felicitar o ministro [da Cultura] por ter assinalado o Dia Nacional dos Museus de uma forma especial: homenagear um criador vivo, que cria museu, que cria obra pública que todos temos o privilégio de poder usufruir”, referiu, na ocasião, o primeiro-ministro.
António Costa recordou que, enquanto presidente da Câmara de Lisboa, teve o gosto de conhecer este plano ainda na “fase em que o projeto não existia”, salientando que a paternidade da ideia original recolheu diversos contributos, entre vários executivos municipais e governamentais.
O ministro da Cultura, por seu turno, agradeceu a Paulo Mendes da Rocha “o legado estético que deixa a marcar a nossa cidade de Lisboa”.
“Estamos aqui essencialmente para dizer obrigado. Deixou uma marca durável e um sinal artístico na cidade de Lisboa que é também um testemunho da amizade entre Portugal e o Brasil”, enfatizou.
Luís Filipe Castro Mendes sublinhou também que com a inauguração da museografia do Museu dos Coches, na sexta-feira, haverá ainda “oportunidade de anunciar o completar do seu projeto através da ponte pedonal”, ligando o espaço à zona do rio.