home

António Costa assinala com satisfação a revisão do plano de voos da TAP

António Costa assinala com satisfação a revisão do plano de voos da TAP

O primeiro-ministro, António Costa, regozijou-se com o anúncio do Conselho de Administração da TAP de que vai ajustar o plano de retoma de voos, corrigindo a proposta inicialmente apresentada, frisando que a transportadora aérea nacional é estratégica para o país.
António Costa assinala com satisfação a revisão do plano de voos da TAP

“Só me posso regozijar que quem erra emende o erro. Isso não merece censura, Isso, pelo contrário, merece regozijo e satisfação”, declarou o líder do Governo, ao abordar o assunto durante a conferência de imprensa ontem realizada em São Bento.

Estas posições foram transmitidas por António Costa, em reação à decisão do Conselho de Administração da TAP, que integra a participação do Estado, em suspender o plano inicialmente divulgado pela Comissão Executiva da empresa sobre a retoma de rotas a partir de junho, plano esse que não acompanhava a indispensável articulação com as prioridades estratégicas do país, ao nível económico, de coesão territorial e de reabertura de fronteiras, o que levou mesmo o primeiro-ministro a advertir que “a gestão das fronteiras é responsabilidade soberana do Estado português”.

Segundo o líder do Executivo, “é essencial para o país que a TAP seja bem gerida, que tenha condições de sustentabilidade e que seja um instrumento de desenvolvimento e coesão nacional”.

“A TAP é um instrumento fundamental para o país. Por isso, logo no início do meu primeiro Governo, fiz questão de recomprar 50% do capital. Queremos que a TAP continue a ser um parceiro essencial do desenvolvimento do país – um desenvolvimento que tem de ser feito no seu todo, aproveitando e rentabilizando todas as infraestruturas de que o país dispõe”, acentuou.

António Costa referiu, a este propósito, que o aeroporto de Lisboa está saturado e que “o aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, é uma infraestrutura extraordinária, mas tem subutilização”.

“Ora, não é uma boa gestão dos recursos concentrar toda a atividade num dos aeroportos, não aproveitando todo o potencial dos outros aeroportos do país”, acrescentou.

No comunicado divulgado, o Conselho de Administração da TAP indicou que “a companhia está empenhada e vai de imediato colaborar com todos os agentes económicos, nomeadamente associações empresariais e entidades regionais de turismo”, referindo ainda que pretende, assim, “viabilizar o maior número de oportunidades, adicionar e ajustar os planos de rota anunciados para este momento de retoma, por forma a procurar ter um serviço ainda melhor e mais próximo a partir de todos os aeroportos nacionais onde a TAP opera”.