“Nada para a Juventude sem os jovens”, foi o mote dado pelo ministro da Educação no arranque nacional do Ano Europeu, na Escola Secundária Afonso Lopes Vieira, em Leiria.
Na sessão de lançamento, Tiago Brandão Rodrigues integrou um painel que comentou as respostas a um inquérito interativo feito a cerca de uma centena de estudantes presentes na cerimónia, bem como a todos os que a seguiram através da transmissão nas redes sociais, no qual também tomaram parte o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, a vice-presidente da autarquia de Leiria, Anabela Fernandes da Graça, e o presidente do IPDJ, Vítor Pataco.
A presidente da Associação de Estudantes da escola, Mafalda Dinis, aluna do 12° ano, foi ainda desafiada pelo ministro da Educação a fazer parte do painel, tendo resultado da troca de ideias a identificação, por parte dos alunos, das palavras ‘Oportunidade(s)’, ‘Mudança’ e ‘Esperança’ como as mais representativas do significado do Ano Europeu da Juventude.
“Na verdade, oportunidades são quase sempre geradoras de mudança, pelo que este facto deve ser salientado”, disse o ministro da Educação.
Num primeiro painel de debate participaram, por sua vez, o coordenador nacional do Ano Europeu da Juventude, Carlos Pereira, o presidente da Federação Nacional das Associações Juvenis, Tiago Rego, o presidente do Conselho Nacional da Juventude, Rui Oliveira, e as três entidades parceiras do Action Day do Ano Europeu da Juventude.
Neste painel foram abordados os vários eventos que compõem o calendário, bem como o que se pretende com esta celebração: que os jovens sejam os próprios agentes de mudança das políticas para a Juventude, com o seu envolvimento e consequente empoderamento.
500 alunos ucranianos inscritos nas escolas portuguesas
À margem do evento, Tiago Brandão Rodrigues teve ainda oportunidade de referir que as escolas portuguesas já receberam a inscrição de 500 estudantes ucranianos fugidos da guerra.
“Formalmente, já se inscreveram cerca de 500 crianças e jovens no nosso sistema educativo”, indicou o governante, acrescentando que acredita que possam vir a ser mais nos próximos dias, depois de as famílias se instalarem.
O ministro da Educação explicou que os alunos ucranianos que chegam agora às escolas são desde logo integrados numa turma, mas o primeiro passo é terem aulas de português.
“Depois, paulatinamente, vão entrando no currículo e esse é um processo que é muito comum às escolas portuguesas”, referiu, reafirmando que as escolas estão preparadas.