Ana Mendes Godinho confiante num acordo sobre salário mínimo para 2020
Segundo a ministra, que está hoje em reuniões com os parceiros sociais, o objetivo da reunião de quarta-feira é chegar a acordo para o valor do salário mínimo em 2020.
“O nosso objetivo é de chegar aos 750 euros em 2023 e até lá faremos, ano a ano, a discussão e o debate daquilo que é o salário mínimo a cada ano. O objetivo da reunião de concertação social amanhã [quarta-feira] é o salário mínimo nacional para 2020”, disse à margem da reunião com a UGT num dia dedicado a apresentar cumprimentos às organizações sindicais e patronais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social.
“Queremos rapidamente fixar e encerrar o salário mínimo nacional para 2020 para trabalhar em todas as outras matérias, desde a questão da conciliação da vida familiar e profissional a questão da valorização da formação profissional e valorização dos jovens qualificados”, acrescentou.
A discussão sobre o salário mínimo nacional será assim para a nova ministra “um primeiro passo” de um acordo “mais global sobre política de rendimentos”.
“Queremos rapidamente fixar e encerrar o salário mínimo nacional para 2020 para trabalhar em todas as outras matérias, desde a questão da conciliação da vida familiar e profissional a questão da valorização da formação profissional e valorização dos jovens qualificados”, acrescentou.
A ministra iniciou o programa de reuniões de apresentação de cumprimentos na sede da UGT, seguindo depois para a CAP, CCP, CIP, CTP e CGTP, fazendo-se acompanhar pelos secretários de Estado Miguel Cabrita, Gabriel Bastos, Ana Sofia Antunes e Rita Cunha Mendes, que completam a equipa ministerial.
Em declarações aos jornalistas no final da primeira reunião, Ana Mendes Godinho afirmou que com as reuniões de hoje quer “dar sinal e valor à importância dos parceiros sociais e da concertação social”.
“Claramente teremos espaço para encontrar medidas e soluções que respondam aos desafios do país quer em termos de demografia quer em termos de assimetrias e desigualdades”, disse.