Ana Catarina Mendes destaca um “excelente” orçamento que reforça o SNS
“Este é um excelente Orçamento”, garantiu a dirigente socialista, uma vez que “dá resposta a um dos problemas mais gritantes que temos em Portugal que é o estado de degradação do Serviço Nacional de Saúde, fruto das políticas do PSD e do CDS”.
O Governo acrescentou ao percurso que teve nos últimos quatro anos “uma prioridade e um esforço decisivo neste Orçamento do Estado com o reforço de verbas para que o Serviço Nacional de Saúde esteja ao serviço das pessoas”, frisou.
Ana Catarina Mendes referiu-se também ao combate das alterações climáticas: “Sobre isso o PSD diz zero”, lamentou.
A líder parlamentar do PS considerou depois o início do debate de hoje “um bocadinho estranho”, já que “o PSD continua em negação” relativamente à escolha dos portugueses nas últimas eleições legislativas: “Os portugueses escolheram dar uma derrota estrondosa ao rumo do PSD para o país e reforçar o Partido Socialista”.
Para Ana Catarina Mendes, esta escolha foi feita para reforçar o caminho – iniciado em 2016 – “de reposição de rendimentos, de criação de emprego, de crescimento da economia, de credibilidade junto das instituições”. Por isso, “este tem que ser um Orçamento que continua esse rumo”, salientou.
Dirigindo-se ao presidente e líder parlamentar do PSD, Rui Rio, Ana Catarina Mendes constatou que “não consegue dizer que está a favor do reforço do Serviço Nacional de Saúde, porque o que o PSD quer é a privatização do SNS”.
Já o PS está a “olhar para os portugueses” ao apresentar o Orçamento do Estado para 2020, nunca esquecendo “uma visão para os mais jovens e para o futuro”, asseverou, destacando medidas como a isenção em sede de IRS para jovens que começam a trabalhar e o complemento-creche.
“Estamos absolutamente convencidos no Grupo Parlamentar [do PS] que este Orçamento do Estado é mais um passo significativo no caminho da convergência com a União Europeia”, garantiu a líder parlamentar do PS.
No final da sua intervenção, Ana Catarina Mendes deixou uma questão: “Para onde quer ir a direita, o PSD em particular? Deve querer continuar sem cortes. Pois nós aqui estamos para dizer: este é o primeiro Orçamento desta legislatura porque os portugueses pediram mais crescimento, mais emprego, mais igualdade e estabilidade política”.