home

Ana Catarina Mendes destaca “esforço titânico” do Governo no combate à Covid-19

Ana Catarina Mendes destaca “esforço titânico” do Governo no combate à Covid-19

A presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, Ana Catarina Mendes, salientou hoje, no Parlamento, o trabalho do Executivo durante a pandemia de Covid-19, que tem conseguido responder às emergências sanitária, económica e social, e assegurou que o Serviço Nacional de Saúde continuará a ser reforçado “para garantir que todos os portugueses têm direito ao tratamento”.

Notícia publicada por:

Ana Catarina Mendes destaca “esforço titânico” do Governo no combate à Covid-19

Ao “esforço hercúleo de toda a sociedade portuguesa”, Ana Catarina Mendes somou o “trabalho do Governo em todas as frentes”. Durante o debate parlamentar sobre política geral, com a presença do primeiro-ministro, a líder parlamentar do PS afirmou que “é fácil encontrarmos, em cada um de nós, nas nossas conversas, todas as soluções. É fácil dizer ‘desconfinemos aqui, confinemos ali’, é fácil dizer ‘feche-se todo o país’ e é fácil dizer ‘o melhor é não fechar’. O difícil é, numa situação de emergência como a que estamos a viver, ter de tomar decisões políticas, que são decisões que interferem de forma dramática na vida das pessoas”.

Frisando que “governar é decidir com bom senso, com equilíbrio e, sobretudo, é decidir tendo em conta as recomendações da ciência”, Ana Catarina Mendes reforçou que o Executivo andou, nestes últimos 11 meses, a responder a três emergências em simultâneo: “A emergência sanitária, a emergência económica, a emergência social”.

“Duplicámos as camas de unidades de cuidados intensivos, temos mais oito mil profissionais de saúde só no último ano e só para Covid, temos hoje uma capacidade como nunca vista de testagem – começámos com mil e poucos testes, temos hoje cerca de seis milhões de testes que são feitos –, tivemos a capacidade de aumentar de um laboratório para termos hoje 128 laboratórios que testam, 42 dos quais no Serviço Nacional de Saúde”, enumerou.

Perante as críticas vindas da bancada da direita, a dirigente socialista deixou uma certeza: “Eu sei que a direita não gosta, porque eu sei que a resposta da direita não era mais oito mil profissionais de saúde, era menos uns tantos, não era mais testagem, era menos uns tantos, não era apostar no Serviço Nacional de Saúde para que pudesse ter a complementaridade dos profissionais de saúde privada ou do setor social”.

A presidente do Grupo Parlamentar do PS sublinhou depois o “esforço titânico que o Governo teve que fazer para que se pudesse injetar na economia portuguesa, nos últimos meses, 29 mil milhões de euros para as pequenas e médias empresas, para os vários setores de modo a não asfixiar a economia e de modo a garantir que, apesar de tudo, as coisas correm bem”.

“Foi por isso que o Governo garantiu desde o início, e com o apoio de várias bancadas, mas em particular do Partido Socialista, que o lay-off deixasse de ser a 66% e pudesse ser a 100%, porque para nós, socialistas, o que é essencial é que as pessoas possam manter o seu posto de trabalho e possam manter os seus rendimentos”, explicou

A líder parlamentar do PS realçou as “duas áreas que preparam o futuro”: “O emprego, que se mostrou resiliente, com o desemprego que tem vindo a cair desde agosto; e o investimento em Portugal, que teve um dos melhores comportamentos de todos os países da zona euro”.

A responsabilidade de hoje é ficarmos em casa

Ana Catarina Mendes aproveitou a sua intervenção para apelar à responsabilidade de todos: “A responsabilidade de hoje é a responsabilidade de ficarmos em casa. O vírus não escolhe idade, sexo, religião ou residência, o vírus é invisível, é implacável, não há imortais nesta luta”.

“Não é o combate dos voluntários por um dia para fazer política no outro, não é o combate de 170 pessoas num jantar sem o mínimo de distância para, no outro dia, estarmos a chorar lágrimas de crocodilo pelas mortes. Este é um combate de todos e que requer a solidariedade de todos”, destacou.

A presidente do Grupo Parlamentar do PS garantiu que o Governo e o Partido Socialista vão continuar a “a lutar para proteger o rendimento das famílias e o emprego dos portugueses e para defender as empresas”. “Temos de trabalhar de mãos dadas com os empresários e com os trabalhadores. Toda a gente tem de sentir que, por maiores que sejam as dificuldades deste momento, não vamos deixar ninguém para trás”, concluiu.