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Alternativa de confiança IV

Alternativa de confiança IV

O atual Governo comprometeu-se em Bruxelas com um novo corte nas pensões no valor de 600 milhões de euros. O primeiro-ministro tem procurado desviar as atenções desse compromisso, falando em necessidade de consensos, mas a verdade é que ele está inscrito no Programa de Estabilidade e foi publicamente assumido pela ministra das Finanças. Que impactos teria esse corte, nomeadamente em termos de destruição de emprego, do défice e na diminuição dos rendimentos das famílias?
Alternativa de confiança IV

É possível estimar, numa projeção rigorosa, que a medida pretendida por PSD e CDS teria como resultado a destruição de 15 mil empregos.

Acresce que um corte de 600 milhões nas pensões, em termos de efeito no défice, teria um impacto reduzido. Por cada euro cortado, 66 cêntimos não reduzem o défice.

  • Em 2019, o impacto negativo no PIB seria quase equivalente ao valor reduzido nas pensões. Portugal seria um país mais pobre.
  • O PIB per capita é reduzido em 50 euros por ano.
  • O rendimento de cada família é reduzido em 300 euros por ano.
  • O défice reduz-se em apenas 200 milhões de euros, dos 600 milhões de euros cortados aos pensionistas.
  • 15 mil empregos seriam destruídos.
  • Trata-se de uma medida gravosa, com impacto na destruição de emprego e no empobrecimento ainda maior dos portugueses, revelando-se também economicamente pouco inteligente.

O quadro seguinte sumariza o desastre económico que seria gerado por esta medida, que o PS rejeita em absoluto:

O PS sabe que é possível fazer diferente. Trabalhando com rigor e competência.