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Alexandra Leitão: Importa discutir o estado da cidade e as propostas para o futuro de Lisboa

Alexandra Leitão: Importa discutir o estado da cidade e as propostas para o futuro de Lisboa

A candidata socialista à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, Alexandra Leitão, defende que o mais importa agora aos lisboetas é discutir o estado da cidade e as propostas de futuro, lamentando que Carlos Moedas se paute pelo recurso ao “ataque pessoal” para fazer campanha.

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Em entrevista à SIC, a socialista mostrou-se também chocada com o “ataque à memória de alguém que não se pode defender”, referindo-se às declarações do atual presidente da autarquia sobre o antigo ministro do Equipamento Social, Jorge Coelho.

“Acho que foi isso que motivou a indignação de muita gente, não só de socialistas, o ataque à memória de uma pessoa que não se pode defender” e “com algo que era falso”, afirmou.

Alexandra Leitão reiterou que é indispensável “um esclarecimento cabal e o apuramento de responsabilidades” sobre a tragédia com o Elevador da Glória, que enlutou a cidade, vincando que o presidente da autarquia “vitimizou-se”, “insultou”, mas nada disse que restaure a confiança dos lisboetas.

“Não peço a demissão de Carlos Moedas, mas peço – e penso que isso é que é importante – o esclarecimento cabal e o apuramento de responsabilidades face ao que aconteceu”, frisou, defendendo que é necessário aguardar, com “serenidade” pelas “conclusões do relatório” do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários (GPIAAF), que “não pode ser apressado”.

Alexandra Leitão lembrou também que as propostas aprovadas pela Câmara Municipal, para garantir o apoio às vítimas, o esclarecimento cabal do sucedido e a restituição da confiança no futuro da cidade, foram, na sua maioria, as apresentadas pelo Partido Socialista.

“Foi hoje [segunda-feira] aprovado um gabinete de Apoio às Vítimas e um Fundo Municipal de Apoio às Vítimas, e foi uma proposta, em primeiro lugar, do Partido Socialista”, destacou.

A candidata socialista vincou, depois, a necessidade de lançar um “debate sério na cidade de Lisboa” sobre a capacidade das infraestruturas relativamente ao afluxo de pessoas, do turismo e não só, para “as robustecer”, propondo ainda, em relação a equipamentos históricos como os elevadores, ouvir a academia, para pensar em soluções de modernização tecnológica.

“Restaurar a confiança dos lisboetas é, neste momento, fundamental”, defendeu.

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