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Alexandra Leitão avança com projeto de liderança real e diálogo em Lisboa

Alexandra Leitão avança com projeto de liderança real e diálogo em Lisboa

Certa de que “Lisboa precisa de uma liderança real, que decida em diálogo”, Alexandra Leitão oficializou, no passado sábado, a sua candidatura autárquica pelo Partido Socialista à câmara da capital, apostada em liderar um projeto de mudança para o qual convoca todos aqueles que não se conformam com “cenários fabricados” ou “mera propaganda”, que nada resolvem.

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“As eleições não são um projeto pessoal nem se ganham no dia da votação, por isso, deixo-vos aqui o apelo: juntem-se a nós e sejam parte desta mudança”, afirmou a candidata do PS, no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa.

Perante uma vasta assistência, onde se destacaram o Secretário-Geral do PS, Pedro Nuno Santos, os anteriores autarcas socialistas Fernando Medina e João Soares, a presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS, Carla Tavares, Mariana Vieira da Silva, Graça Fonseca, entre outros, a candidata socialista evidenciou as marcas que distinguem a atual gestão camarária do PSD e a proposta por si encabeçada.

“A diferença entre liderar e gerir expectativas vê-se no dia-a-dia”, enfatizou, apontando que “não basta falar de insegurança, é preciso combatê-la. Não basta celebrar unicórnios, é preciso dinamizar a economia e a inovação. E também não basta dizer que se quer resolver o problema da habitação, porque o que é preciso é propor e executar medidas concretas”.

A propósito do anúncio recente da entrega de milhares de chaves de casas por parte da atual gestão do município alfacinha, Alexandra Leitão fez questão de recordar que “quase todas elas foram herdadas do anterior executivo”, para de seguida fazer notar a necessidade de “garantir que as pessoas vivam em segurança e com dignidade nos bairros municipais”.

Ao destacar o acesso à habitação como “um dos maiores desafios” da sua proposta para Lisboa, a candidata do PS sustentou que “comprar casa própria a qualquer custo não resolve o problema”.

Por isso, adiantou, “propusemos que a autarquia avalie a aquisição dos 17 imóveis localizados no centro da cidade, que o Governo pretende vender a privados, assegurando que são convertidos em habitação para arrendamento e poderão ser comprados a preços acessíveis”.

Numa referência a outros problemas que afetam a cidade, como o aumento do tráfico de droga e das pessoas em situação de sem abrigo, Alexandra Leitão deixou claro que “a segurança em Lisboa não é uma questão ideológica, nem pode ser reduzida a soundbites populistas”.

“As pessoas querem sair à rua e sentirem-se seguras, ter iluminação adequada, ruas limpas e polícia de proximidade. E esta não é uma questão que se resolva pedindo mais câmaras de videovigilância”, vincou.

Depois, falou sobre a proposta de criação de um cheque-mobilidade, o Cartão Lisboa, “que será carregado mensalmente com um valor destinado a apoiar os jovens nas suas deslocações diárias, incluindo o uso de táxi, e no acesso a atividades culturais e desportivas”, admitindo alargá-lo a todos os estudantes, “mesmo que não residam na cidade”.

Quanto à cultura, a candidata socialista defendeu “uma rede de equipamentos descentralizada”, propondo igualmente a criação de “uma carta municipal para a cultura que entenda esta área como um motor de desenvolvimento e não como um setor precário”.

Não há alternativa sem o PS

Ao terminar a sua intervenção, a dirigente socialista deixou claro que a candidatura a Lisboa que encabeça pugnará pelo “debate político transparente, honesto e consequente”.

Antes, o presidente honorário do PS, Manuel Alegre, tinha lamentado que não tenha sido possível constituir uma frente de esquerda em Lisboa.

Na ocasião, Alegre manifestou apoio a Alexandra Leitão “pela sua inteligência e pelas suas convicções, por não ter papas na língua”, aproveitando para clarificar que “o PS não anda a reboque da direita, mas também não anda a reboque do PCP”.

“Vamos bater-nos por uma candidatura aberta, dialogante, inclusiva, tendo em vista um novo projeto para Lisboa. Quem quiser acompanhar-nos será bem-vindo. Mas uma coisa é certa, não há solução sem o PS, muito menos contra o PS. Não há alternativa sem o PS”, resumiu o histórico socialista.

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