Alentejo vai ter novo hospital central em Évora
O projeto de financiamento para a construção do Hospital Central do Alentejo, em Évora, foi apresentado esta sexta-feira, no Hospital do Espírito Santo de Évora, numa sessão presidida pelo Primeiro-ministro, António Costa.
Em declarações que antecederam esta sessão em Évora, a ministra da Saúde, Marta Temido, disse que o concurso para a empreitada deverá ser lançado este ano, sendo que a construção do novo equipamento de saúde deverá iniciar em 2020.
Para a ministra, esta iniciativa constitui “o primeiro passo” para a “construção de um novo Hospital Central no Alentejo” e “representa a materialização de um compromisso que já tinha sido assumido há largos anos”, disse Marta Temido.
O novo hospital alentejano, de acordo com o Ministério da Saúde, deverá implicar um investimento total de 181 milhões de euros, dos quais 150 milhões para o edificado e 31 milhões para a aquisição de equipamentos.
“O Governo decidiu, no âmbito de uma reprogramação do Portugal 2020, levar a candidatura a construção do novo hospital”, sendo que o investimento a candidatar “é na casa dos 40 milhões” de euros, disse a governante.
A apresentação do projeto de financiamento é, pois, a “assunção clara desta prioridade” no quadro reprogramação do Portugal 2020, afirmou Marta Temido.
A ministra da Saúde informou ainda que o processo está “praticamente concluído” e o “conjunto de trabalhos” tem vindo a ser realizado “desde o início de 2018 no âmbito da revisão” do projeto, por parte do Hospital do Espírito Santo de Évora e da Administração Regional de Saúde e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo.
O novo Hospital Central do Alentejo vai servir, numa primeira linha, cerca de 200 mil habitantes da região de Évora, e numa segunda linha, “vai também servir toda a região do Alentejo”, ou seja, “cerca de meio milhão de pessoas”, salientou Marta temido.
“Este novo hospital tem um conjunto de vantagens e responde a um conjunto de expectativas da população da região” e irá permitir “uma diferenciação tecnológica acentuada” e “o alargamento e reforço da atual oferta de serviços”, concluiu Marta Temido.