Eurico Brilhante Dias, que falava, esta terça-feira, no final da reunião da bancada socialista com o primeiro-ministro, António Costa, com a ministra do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e com a ministra dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, que apresentaram aos deputados a Agenda para o Trabalho Digno, garantiu que, “para o Grupo Parlamentar do Partido Socialista, este é um momento particularmente importante”.
O líder parlamentar do PS explicou que se trata de uma “reforma central para a valorização do trabalho e, acima de tudo, para a valorização do trabalho jovem”. “Nós temos vindo a construir desde o princípio da legislatura uma agenda para uma geração, uma parte importante das propostas que fizemos no quadro da discussão do Orçamento do Estado foi para valorizar os mais jovens”, recordou o dirigente socialista, que deu o exemplo do IRS Jovem.
Com a valorização do trabalho e a qualidade do vínculo laboral será possível “fazer regressar os que partiram, atrair estrangeiros que queiram trabalhar no nosso país e, acima de tudo, fazer desta uma reforma angular para aumentar a competitividade do mercado de trabalho português para atrair os melhores”, salientou.
A proposta de lei apresentada pelo Governo será debatida esta semana no Parlamento e o Grupo Parlamentar do PS “não só apoia, como está fortemente envolvido para, no debate na especialidade, poder melhorar e contribuir com melhorias”, vincou.
Eurico Brilhante Dias deixou uma certeza: “Estamos empenhados nas reformas, estamos empenhados em fazer um país melhor e a trabalhar com os portugueses”.
Já a ministra Ana Mendes Godinho referiu que a Agenda para o Trabalho Digno é “poderosa, é uma agenda necessária e é uma agenda determinante para o país, para os trabalhadores e também crítica para as empresas do ponto de vista da grande capacidade que temos de ter para atrair e reter talento em Portugal”.
A governante enumerou as medidas concretas que constam do documento: “Promoção de trabalho digno, valorização dos salários, combate à precariedade, de conciliação de vida pessoal e familiar e, acima de tudo, de valorização dos jovens no mercado de trabalho”.
“Esta é uma agenda que responde às necessidades do país, acima de tudo com a grande missão de procurar valorizar os trabalhadores”, concluiu.