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Aeroporto do Montijo é solução comportável e equilibrada

Aeroporto do Montijo é solução comportável e equilibrada

A construção de um aeroporto complementar no Montijo é uma situação financeira comportável para o Estado português, assegurou o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, em Ponte de Sor.

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Tempo de agir

No final da sessão de abertura do Portugal Air Summit, Pedro Marques frisou que, a ser implementada como previsto pelo Governo, “esta é também uma solução equilibrada do ponto de vista do desenvolvimento de toda a área metropolitana de Lisboa e das regiões adjacentes, incluindo o Alentejo”.

“A opção Montijo vai impulsionar a criação de emprego, estimando-se que possa gerar, a prazo, 20 mil postos de trabalho diretos e indiretos», reforçou o ministro para quem o aeroporto de Beja é “uma alternativa insuficiente”.

“Não é uma boa solução para aeroporto complementar porque está demasiado distante de Lisboa”, afirmou, acrescentando que “o tempo de transporte dos passageiros, depois aos principais polos, é excessivo face a outros aeroportos complementares que existem no espaço europeu”.

Além disso, recordou também que “os estudos internacionais indicam de forma clara que aeroportos que têm distâncias de transportes ao centro da região metropolitana superiores a 30 minutos não são competitivos para aeroportos complementares.

Já a propósito do ‘cluster’ aeronáutico no Alentejo, Pedro Marques congratulou-se, adiantando que o Governo socialista espera, no próximo ano, depois de terminados os estudos ambientais e de segurança, avançar com a construção da obra para o aeroporto do Montijo.

E indicou que o prazo previsto para esta infraestrutura estar a funcionar é “em 2021 ou 2022”.

A concluir, o ministro do Planeamento saudou o investimento feito em Portugal no setor da aeronáutica nos últimos 10 anos, porque, advogou, “transformou o país num ‘player’ importante a nível mundial”.