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AD volta a enganar o país com “truques” nas previsões económicas

AD volta a enganar o país com “truques” nas previsões económicas

O Secretário-Geral do PS, Pedro Nuno Santos, reiterou hoje que o programa que a AD apresenta volta a recorrer a um “truque” para enganar o país, ao estimar uma taxa de crescimento da economia que não é sustentada por nenhuma instituição para poder vender promessas eleitorais que não são credíveis.

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Falando na abertura da conferência ‘Fábrica 2030’, promovida pelo jornal Eco, o líder socialista observou que se pode gostar mais de um programa do que de outro, mas apontou que a AD “não está a falar a verdade” aos portugueses, repetindo o que tinha já feito há um ano, quando apresentou uma previsão de taxas de crescimento a rondar os 3%, que erra irrealista e que não se verificou.

“Se quiserem ser enganados à segunda vez, toda a gente tem essa liberdade. Já no ano passado a AD tinha apresentado a eleições um cenário macroeconómico com taxas de crescimento a rondar os 3%. Quando fazemos um cenário que nos vai dizer quantas receitas é que o Estado vai ter e quanto de despesa é que podemos ter, nós temos de fazer um cenário o mais realista possível e não vamos pôr taxas de crescimento superiores àquelas que as instituições internacionais dão para o país. A AD mete mais um ponto percentual em cima para caber mais uns milhares de milhões de euros (de promessas eleitorais). É este o truque”, apontou.

O secretário-geral do PS disse esperar que a averiguação preventiva que o envolve seja clarificada antes de os portugueses votarem nas legislativas, devendo enviar ainda hoje o requerimento ao Ministério Público para ser ouvido.

Questionado sobre a recente averiguação preventiva que lhe foi aberta, na sequência de uma denúncia anónima, Pedro Nuno Santos disse que “provavelmente, durante o dia de hoje” será enviado o requerimento formal ao Ministério Público pedindo para ser ouvido pelo Ministério Público.

Questionado pelo jornalista do Eco, António Costa, sobre o caso de Luís Montenegro e da Spinumviva, Pedro Nuno Santos disse ter a expetativa de, até final da campanha, seja possível esclarecer o que ainda está em falta e que não seja necessário recorrer a uma futura comissão parlamentar de inquérito, mas foi claro ao afirmar já saber “o suficiente para fazer um juízo negativo da seriedade do ainda primeiro-ministro”.

Quanto ao tema da compra das suas casas, reiterou não ter dúvidas de que “as denúncias anónimas, feitas nesta altura, tiveram uma motivação política”, insistindo ser importante que a averiguação sobre o caso possa ser clarificada “antes de os portugueses serem chamados às urnas”.

“Era correto, não tanto por mim, mas pelos portugueses que vão fazer uma escolha no dia 18 de maio”, defendeu Pedro Nuno Santos, que anunciou dever enviar, ainda hoje, o requerimento ao Ministério Público para ser ouvido e vincando a sua exigência para com a verdade e a transparência.

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