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Açorianos podem contar com o PS

Açorianos podem contar com o PS

O presidente do PS/Açores manifestou a preocupação com que socialistas avaliam a atual situação provocada pela pandemia de Covid-19 na Região, “quer do ponto de vista sanitário, mas também do ponto de vista económico e do ponto de vista social”.
Açorianos podem contar com o PS

Vasco Cordeiro, que participava na reunião da Comissão Regional do PS/Açores, que ocorreu este sábado por videoconferência, destacou o contributo do Partido Socialista na execução de propostas concretas para que “as famílias, as empresas, os trabalhadores, o setor social, o nosso Serviço Regional de Saúde, possam, no fundo, ter um apoio concreto e um apoio na altura devida e necessária para ultrapassar esta fase”.

Sublinhando que o PS tem, através do seu Grupo Parlamentar, apresentado um conjunto de propostas para fazer face “aos devastadores efeitos sociais e económicos” desta situação que vivemos, Vasco Cordeiro destacou ainda a necessidade de se colocarem estas medidas em funcionamento.

O presidente do PS/Açores, quando questionado sobre a gestão da pandemia por parte do novo governo regional, considerou a necessidade de em algum momento se fazer uma análise da forma como, “enquanto Região nós reagimos a essa situação” desde o seu início, apelando, no entanto, a todas as açorianas e açorianos “para que cumpram as recomendações da autoridade de saúde, as recomendações que tem a ver com a proteção de todos e de cada um”.

“Para nós o que é essencial é que os Açores e os açorianos tenham as respostas que necessitam para os desafios que estão a enfrentar”, afirmou Vasco Cordeiro, acrescentando que o Partido tem contribuído na apresentação de propostas concretas “no domínio das empresas, da saúde, do apoio aos nossos idosos, do apoio social”, acrescentando que ainda esta semana apresentaram uma proposta de um programa de apoio aos profissionais da área da cultura.

“O que está verdadeiramente em causa é constatar que a Região está perante um desafio, talvez dos mais difíceis que já teve pela frente, e o que nos preocupa é a forma como o PS pode ajudar para ultrapassar esta situação, e isso resume a nossa postura e perspetiva nesta reunião”, adiantou o presidente do PS/Açores.

Apoios públicos às empresas devem manter garantia de proteção do emprego

Já no âmbito do debate parlamentar sobre medidas de apoios às empresas dos Açores, que teve lugar no final da semana passada, os socialistas realçaram que os dados referidos pelo novo executivo confirmam que as medidas implementadas pelo Governo socialista permitiram proteger o emprego na Região, nomeadamente, as “102 medidas que o anterior governo implementou para apoio às empresas, ao emprego e aos rendimentos das famílias”.

“O número de desempregados inscritos nos Açores no final de 2020, dez meses depois de iniciada a pandemia, são exatamente os mesmos que eram no final de 2019, com uma variação de apenas oito desempregados”, destacou Sérgio Ávila, considerando que, agora, é necessário que o novo executivo também não abdique de apoiar as empresas e de, simultaneamente, proteger o emprego.

Sérgio Ávila manifestou, por isso, a discordância do PS/Açores em relação à decisão do novo executivo, que alterou o programa de apoio à manutenção do emprego para permitir que as empresas recebam apoios quando despedirem 25% dos seus trabalhadores.

Na passada legislatura, a estratégia passou por “criar sempre majorações face às medidas nacionais, criando condições para que as empresas dos Açores tenham tido apoios substancialmente superiores aquelas que ocorriam no resto do Pais”, mas também “criar medidas inovadoras”, destacou o parlamentar socialista, o que, conjugado, garantiu às empresas “apoios efetivos para a manutenção do emprego” e fez com que “ao longo de dez meses de efeitos económicos da pandemia se tenha conseguido manter o emprego estável nos Açores”.

Uma vez que, nos últimos dois meses, “o novo governo tem prorrogado, mantido e dado continuidade às medidas tomadas anteriormente”, para o PS/Açores, mantendo a sua coerência, essas medidas devem continuar a assegurar os postos de trabalho. “Os critérios exigentes e rigorosos de manutenção do emprego devem-se manter como estavam, não devemos dar um sinal às empresas diferente daquele que foi dado e que assegurou a manutenção do emprego até ao final do ano”, sublinhou Sérgio Ávila.