Acelerar a recuperação económica e a recuperação de emprego

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José António Vieira da Silva, revelou ontem as diretrizes que vão nortear a preparação do próximo Orçamento do Estado, assente na aceleração da recuperação económica, na criação de emprego e na diminuição da taxa de desemprego.

“Com base nestas três dimensões, estamos em condições de avançar para a elaboração do Orçamento do Estado e para a construção de uma estratégia de desenvolvimento que reforce o crescimento económico, que defenda a criação de emprego e prossiga a diminuição da taxa de desemprego e que garanta também os nossos compromissos no espaço europeu”, sustentou Vieira da Silva, no final da reunião do Conselho de Ministros.

Vieira da Silva assinalou que os sinais de recuperação da economia nacional, que são visíveis, permitem sustentar que o défice orçamental ficará claramente abaixo dos 2,5%, cumprindo as metas definidas com Bruxelas.

“A economia portuguesa, nomeadamente na sua dimensão orçamental, está a dar sinais muito claros de que Portugal irá atingir de forma confortável os objetivos em matéria de redução do défice orçamental”, afirmou o governante, salientando que a realidade vai desmontando o discurso catastrofista – que “não é novo” – da oposição.

“Todos os males do mundo foram profetizados por aqueles que tiveram até há bem pouco responsabilidades governativas. Foi dito que a economia portuguesa era uma economia em estagnação e sem dinamismo. Ora, uma economia em estagnação e sem dinamismo não reduz as suas taxas de desemprego, não tem um crescimento do seu nível de investimento”, referiu.

Vieira da Silva reiterou ainda que o Governo “continuará a concretizar aquelas que foram as opções fundamentais desde início”, nomeadamente na “recuperação de rendimentos dos portugueses”.

“Julgo que teremos todas as condições para, mais uma vez, chegar a um entendimento e ponto de convergência entre as diferentes forças políticas que criaram condições para esta solução governativa”, declarou, sublinhando que a proposta orçamental para 2017 manterá a coerência com o caminho que tem vindo a ser prosseguido.

(in Acção Socialista)