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Abandono escolar precoce regista “mínimo histórico”

Abandono escolar precoce regista “mínimo histórico”

O ministro da Educação congratulou-se com as “boas notícias” dos dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que revelam um “mínimo histórico” nos indicadores de abandono escolar precoce, colocando Portugal, pela primeira vez, em linha com a média da União Europeia.
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Segundo os dados do INE hoje divulgados, Portugal atingiu no ano passado o valor de abandono escolar mais baixo de sempre, nos jovens entre os 18 e os 24 anos que abandonam a escola sem concluírem o ensino secundário, de 10,6% no país e 10,1% só no continente.

Estes números vêm reforçar a tendência que se vinha registando nos últimos anos, que já tinha registado uma redução da taxa de abandono para 12,6% em 2017 e 11,8% em 2018.

Tiago Brandão Rodrigues lembrou que, no início do século, a taxa de abandono precoce de educação e formação estava ligeiramente abaixo dos 50% e, nessa altura, “era algo absolutamente impensável” imaginar que em 20 anos a taxa iria baixar para os 10,6%, aproximando Portugal da meta europeia que definiu para 2020, de uma taxa máxima de 10%.

“Estes números mostram que estamos, pela primeira vez, a igualar ou mesmo a ultrapassar a média da União Europeia”, sublinhou o governante, assegurando que, apesar das “boas notícias”, o Executivo vai continuar a “lutar todos os dias para mitigar ainda mais” o abandono escolar.

Tiago Brandão Rodrigues apontou como causas do sucesso e da validação do percurso que tem vindo a ser concretizado ao longo dos últimos anos, o “esforço notável” de quem todos os dias trabalha nas escolas e também “todo o trabalho feito para atender àqueles que têm mais dificuldades”.

O ministro da Educação referiu-se também aos vários projetos e políticas que têm sido desenvolvidos, como o Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, que apoia “ações estratégicas em curso em milhares de escolas por todo o país”, os programas TEIP (Territórios Educativos de Intervenção Prioritária), o apoio tutorial específico, a aposta do Governo no Ensino Profissional e na Educação Inclusiva, assim como o reforço da autonomia e flexibilidade curricular.