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A tributação bancária prevista para Chipre não faz sentido

A tributação bancária prevista para Chipre não faz sentido

António José Seguro afirmou hoje que a tributação bancária prevista para o Chipre é uma medida que “não tem sentido absolutamente nenhum”, sobretudo porque atinge as famílias que menos têm.

“Esta é uma medida que não tem sentido absolutamente nenhum e sobretudo quando ela atinge as famílias que menos têm. As famílias que têm as suas poupanças no banco”, afirmou António José Seguro, que falava à margem de uma visita ao Túnel do Marão, em Vila Real.

O líder do PS disse estar “firmemente convencido” que esta “medida não terá efeito nenhum no nosso país”.

No entanto, considerou que demonstra que os “dirigentes europeus, nos quais o Governo português também está inserido, não avaliam a consequência das decisões que tomam junto das pessoas”.

“Vejam o que é, as famílias que têm pequenas poupanças nos bancos e que, de um momento para o outro, recebem esta notícia que de que vão ficar com menos dinheiro”, frisou.

Seguro lembrou que a nível europeu houve uma decisão, tomada há bastante tempo, de assegurar que todos os depósitos até 100 mil euros são garantidos.

“Porque é que a aplicação, caso o Governo do Chipre tenha proposto isso, porque é que essa decisão também atinge as pequenas poupanças”, salientou.

O secretário-geral do PS considerou que “os dirigentes europeus têm que ter consciência de que a política de austeridade faz parte do problema e não da solução”.

“Estas medidas são medidas catastróficas, as pessoas têm cada vez menos confiança no ideal europeu o que naturalmente é uma coisa que nos deixa bastante preocupados”, acrescentou.