A sustentabilidade da Segurança Social – as propostas do PS
Trata-se de um tema da maior atualidade, no momento em que as propostas do PS são claramente diferenciadas e diferenciadoras das do Governo da direita, e em que é necessário o cabal esclarecimento dos cidadãos, de forma a que não reste qualquer tipo de dúvidas. Daí esta iniciativa do Secretário-geral do PS.
O Governo da direita propõe um novo corte de 600 milhões nas pensões em pagamento já em 2016 e quer esconder-se atrás do PS, dizendo remeter a discussão para depois das eleições e escondendo aos portugueses que já assumiu esse compromisso no Programa de Estabilidade enviado a Bruxelas. O Governo da direita pretende abrir de novo uma guerra de gerações na sociedade portuguesa, colocando os trabalhadores no ativo contra os pensionistas, filhos e netos contra as pensões dos pais e avós. O Governo da direita fragilizou o sistema público da Segurança Social com a destruição da economia e do emprego, a brutal quebra nos rendimentos e salários e uma sangria de emigração, muita dela altamente qualificada, como há décadas não se via.
O Partido Socialista não será cúmplice nem parceiro da intenção do Governo da direita de cortar nas pensões em pagamento, dando cumprimento à garantia constitucional da confiança nas pensões já formadas. O Partido Socialista repudia esta nova guerra de gerações que o Governo da direita quer voltar a abrir na sociedade portuguesa.
O Partido Socialista, ao contrário do Governo da direita, propõe a defesa do sistema público de Segurança Social, reforçando a sua sustentabilidade futura e respondendo aos seus desafios. Apostando na dinamização da economia, na criação e recuperação de emprego, na recuperação de rendimentos e salários, travando a emigração e diversificando as fontes de financiamento da Segurança Social. Desta capacidade dependem o futuro das pensões e as pensões futuras.
Dada a importância do tema é importante a participação de todos os socialistas e a mobilização de todos os cidadãos a quem o tema tanto diz.
“O que tem fragilizado o sistema é o aumento do desemprego e da emigração. A primeira garantia sobre a sustentabilidade da Segurança Social é apostar no relançamento da economia, criando emprego e travando a emigração”. “Sem emprego, sem salários e sem economia não haverá pensões. Com as políticas do PSD e do CDS também não. E é isso que o PS não aceita”. “Não alinharemos nem seremos parceiros nessa poupança de 600 milhões de euros. Também não seremos parceiros nessa nova versão de guerra de gerações que está a ser estimulada pelo Governo, visando colocar jovens trabalhadores contra pensionistas”. |