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"A nossa economia, o prestígio e a credibilidade do Estado português seriam postos em …

"A nossa economia, o prestígio e a credibilidade do Estado português seriam postos em …

José Sócrates, afirmou hoje que o sector financeiro vai passar a dar “uma contribuição ao Estado” para melhorar a capacidade de resposta numa crise financeira, com a criação de um imposto sobre o passivo dos bancos.

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No debate quinzenal, José Sócrates afirmou que a criação deste imposto sobre o passivo dos bancos vai ser proposto no próximo Orçamento do Estado e ocorre “nas mesmas circunstâncias em que está a ser criado na Alemanha, França e Inglaterra”.
“Portugal junta-se assim ao conjunto dos países que vai exigir ao nosso sistema financeiro que deem uma contribuição ao Estado para que o Estado, quando for necessário, como foi necessário em 2009, pudesse acudir para que essa situação financeira não fosse sistémica, não se estendesse aos outros bancos e não prejudicasse os depositantes”, referiu o chefe de Governo.
Sócrates recordou outras medidas adoptadas pelo seu Executivo, como a instituição de mais valias sobre os ganhos bolsistas e a definição de um novo escalão de IRS de 45 por cento “para aqueles que mais ganham”.
“A nossa economia, o prestígio e a credibilidade do Estado português seriam postos em causa se não tivéssemos a coragem de tomar estas medidas que no fundo defendem o interesse nacional e o país”, acrescentou José Sócrates.