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“A não aprovação do Orçamento do Estado poderá provocar uma gravíssima crise financeira”

“A não aprovação do Orçamento do Estado poderá provocar uma gravíssima crise financeira”

O líder parlamentar do PS, Francisco Assis, fez hoje um derradeiro apelo para que se adopte “sangue frio”, se evite “precipitações” e não se feche em definitivo a porta à viabilização do Orçamento do Estado para 2011.

“Todos devemos fazer um esforço especial para evitarmos fechar por completo as portas a qualquer entendimento no momento da votação final do Orçamento do Estado. O Orçamento só vai ser discutido e votado [na generalidade] na Assembleia da República na próxima semana e teremos então oportunidade de confrontar os diferentes pontos de vista”, apontou o líder da bancada socialista.
Para Francisco Assis, neste momento, “a preocupação cimeira é justamente a de que se continuem a manter abertas as hipóteses que possam conduzir à aprovação do Orçamento do Estado”.
“Tenho plena certeza que este é um momento muito importante para a vida do país. A não aprovação do Orçamento do Estado poderá provocar uma gravíssima crise financeira, com gravíssimas consequências económicas e sociais, além de originar uma inevitável crise política”, advertiu o presidente do Grupo Parlamentar do PS.
Segundo Francisco Assis, “o país deve ser poupado a estas crises e, como tal, é necessário que este Orçamento do Estado, com as suas características fundamentais, venha aqui a ser aprovado na próxima semana”.
Para o líder da bancada socialista, “é evidente que a ruptura nas negociações é algo que prejudica o processo de aprovação do Orçamento e, por isso, é de lamentar”.
“Mas temos alguns dias pela frente e todos devemos perseverar no esforço necessário para que seja possível manter a expectativa da aprovação do Orçamento do Estado”, disse.
Francisco Assis considera que o executivo “fez um grande esforço para acolher as preocupações” dos sociais-democratas.
“O documento que o Governo divulgou há poucas horas releva isso mesmo, sendo certo que o PSD apresentou propostas iniciais mais no sentido da diminuição da receita fiscal e não no sentido da redução da despesa”, acrescentou.