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A matriz deste Governo é enganar os portugueses

A matriz deste Governo é enganar os portugueses

António José Seguro, no encerramento da conferência “A Economia Social em Novo Rumo”, reforçou as diferenças ideológicas entre o PS e o Governo, que insiste na política de empobrecimento e em mentir aos portugueses.

Na terceira conferência deste fim de semana, tendo em todas ficado bem vincada a diferença ideológica , o líder socialista reforçou que o PS defende a competitividade através da valorização e qualificação do capital humano, e não pelos salários baixos, como defende o Governo.

O secretário-geral do PS defende que “há uma visão distinta e clara quanto à maneira como podemos sair desta crise. O Governo aposta no empobrecimento e o PS no desenvolvimento do capital humano”. Também existe uma “diferença abismal no que se refere ao Estado. Consideramos que, para além das funções de soberania, o Estado deve ter as funções sociais” garantindo que os cidadãos podem ter oportunidades e acrescentar qualidade de vida em relação às gerações anteriores, afirmou o líder socialista, constatando que “temos um país cada vez mais desigual”.

Outra grande diferença que separa o Governo dos socialistas é “o respeito que nos merecem os portugueses”, disse Seguro, lembrando que o “Governo mentiu e engana em relação aos cortes”, nomeadamente no que se refere ao polémico briefing que revelou a alteração na indexação das pensões a questões demográficas e económicas. “O primeiro-ministro disse que não era verdade, e hoje os portugueses foram confrontado com esse documento”.

É notória a “matriz deste Governo: negociar na costas dos portugueses, enganar os portugueses”, afirmou António José Seguro. “O Governo e o primeiro-primeiro não jogam limpo com os portugueses, não tem respeito pelos portugueses. Mentem!”. O líder socialista considera que os portugueses “merecem mais respeito”, sobretudo os reformados e pensionistas. “Não podem viver na incerteza. Não é aceitável esta forma de governação num regime democrático e os portugueses têm direito à verdade. O primeiro-ministro tem que esclarecer rapidamente o que se passa” e que condições negociou com os credores, conclui o secretário-geral.