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A luta será ideológica entre o Portugal do PS e o do Primeiro-Ministro

A luta será ideológica entre o Portugal do PS e o do Primeiro-Ministro

A próxima luta da sociedade portuguesa não será partidária, mas sim ideológica, entre os que querem um Estado mínimo e os que, como os socialistas, “querem um país coeso e solidário”, afirmou o Secretário Geral do PS, acentuando as diferenças entre o Portugal dos socialistas e o do Primeiro-Ministro.

“Um primeiro-ministro que não tem uma palavra a dizer sobre o desemprego, que aumenta os impostos brutalmente, que quer cortar mais quatro mil milhões de euros na saúde, na educação e na segurança social pública, e que diz que a solução é empobrecer e baixar salários” demonstra, “insensibilidade social” e querer “que cada português fique entregue à sua sorte”, sublinhou.

Ao país do primeiro-ministro, António José Seguro contrapõe com “um país coeso, solidário, moderno desenvolvido e onde ninguém fique para trás, onde nenhum português fique na beira da estrada”.

Um país onde “todos possam ter direito aquilo que é fundamental para viver com dignidade”, nomeadamente “acesso a cuidados de saúde, a melhor educação e a proteção social”, defendeu Seguro, num discurso em que reafirmou as críticas à política de austeridade e à intenção do Governo de avançar com o corte de quatro mil milhões de euros.

Na apresentação da candidatura de Idália Serrão à Câmara de Santarém, o líder do PS lamentou “os tempos de pré-rutura social” em que o Governo social-democrata tem lançado o país” e apontou a candidata como um “exemplo” do “projeto alternativo” que os socialistas querem implementar.

“Uma caminhada longa, mas motivadora” que a deputada se prontificou a fazer em defesa da terra que, para além de Capital de Distrito, quer transformar em “Capital do Ribatejo”, afirmou António José Seguro.