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“A linha que nos divide”

“A linha que nos divide”

Eurico Brilhante Dias e Óscar Gaspar redigiram, em conjunto, um artigo de opinião para o jornal Público, intitulado “A linha que nos divide”.

No texto, os dirigentes nacionais socialistas referem-se à carta de António José Seguro enviada à troika, que evidencia três aspetos essenciais para o país: “A austeridade excessiva está a provocar uma rutura económica e social; o processo de ajustamento tem de ser credível e adaptado à realidade; e, a renegociação exige que o Governo e a troika se aproximem do país real”.

“A linha divisória é clara na política portuguesa há muito: o Governo optou por uma postura passiva face à evolução da economia, enquanto o PS defendeu a necessidade de garantir um ajustamento sustentável das contas públicas, com gradualismo que considerasse a realidade económica”, afirmam.

Os socialistas sublinham que essa linha divisória se aprofundou “quando o OE12 começou a ser executado, e adensou-se com a ausência de iniciativa política na Europa”.

Eurico Brilhante Dias e Óscar Gaspar lembram que “o PS insistiu na ideia de que é necessário implementar um programa de curto prazo e de médio-longo prazo, para estancar o crescimento do desemprego, em particular dos mais jovens, e para que o PIB não continue a cair”.

“Na discussão do OE13 o Governo insistiu na receita da austeridade excessiva e o PS denunciou o erro e a cegueira de prosseguir numa política que não contribuía para resolver os problemas do país”, sublinham, acrescentando que até o “Banco de Portugal evidenciou esse irrealismo, estimando uma recessão que é praticamente o dobro da inscrita no OE13”.

“Hoje, no léxico político, até de alguns membros do Governo, exceto do primeiro-ministro e do ministro das Finanças, palavras como crescimento, emprego, Europa, espiral, recessão, financiamento, PME, entre outras, passaram a estar presentes”, salientam.

Os dirigentes nacionais do PS defendem que “a verdadeira liderança política é aquela capaz de definir prioridades do país e lutar por elas. Por isso cada vez mais portugueses percebem o que o país teria a ganhar com uma nova liderança no Governo”.

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