home

“A Garantia Jovem à escala europeia passou a ser parte da solução”

“A Garantia Jovem à escala europeia passou a ser parte da solução”

António José Seguro redigiu um artigo de opinião no jornal Público, em conjunto com Sergei Stanishev (presidente do Partido Socialista Europeu), intitulado “A Garantia Jovem à escala europeia passou a ser parte da solução”.

Os dois líderes socialistas começam por relembrar a campanha “O teu Futuro é o meu Futuro – Uma Garantia Europeia para os jovens Já!” do Partido Socialista Europeu, das Mulheres do PSE e dos Jovens Socialistas Europeus, que tinha como objetivo “criar novos e melhores empregos, melhorar os sistemas de educação e de formação, e proporcionar aos jovens a oportunidade de poderem edificar o seu próprio futuro”.

“Na quinta-feira (28 de fevereiro), em Bruxelas, os ministros do Emprego e dos Assuntos Sociais da UE reuniram-se para discutir, formalmente, um quadro legal europeu para a Garantia Jovem. Os nossos ministros do PSE asseguraram que o pacote legislativo proposto fosse defendido e adotado”, revelam.

“Foi um momento muito importante para a nossa campanha e surge na sequência do último Conselho Europeu, ocorrido em Bruxelas, no qual os chefes de Estado e de Governo do PSE asseguraram a alocação de 6 mil milhões de euros no orçamento da União para o lançamento de uma Garantia Europeia para a Juventude”, acrescentam.

Porém, defendem, a atual proposta de financiamento deve ser reforçada, uma vez que são necessários “10 mil milhões de euros para assegurar que o acesso à Garantia Europeia para a Juventude tenha, verdadeiramente, uma dimensão europeia”.

António José Seguro e Sergei Stanishev escrevem que os fundos devem ser “ativamente empregues na criação de mais e melhores empregos e no garante de uma melhor qualidade nos sistemas de educação e de formação”.

“Face ao momento de crise que atravessamos, este financiamento não é uma despesa; é a porta de saída da crise!”, alertam.

Os socialistas apontam, também, para “a segregação de género em certos sectores profissionais e na educação”, como sendo “a melhor forma de potenciarmos o aumento do número de mulheres em novos postos de trabalho amigos do ambiente e nos sectores das tecnologias de informação e investigação”, já que “se verifica uma taxa de desemprego mais elevada e com maior propensão para a precariedade” nas mulheres.

Leia aqui o artigo