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“A execução do Orçamento do próximo ano exige estabilidade política e concertação na …

“A execução do Orçamento do próximo ano exige estabilidade política e concertação na …

Na abertura do debate do Orçamento do Estado para 2011, José Sócrates defendeu que a execução do Orçamento do Estado para 2011 exige “estabilidade política” e “concertação”, advertindo que Portugal não pode ficar “refém” de “cálculos eleitorais” e de “tácticas partidárias”.

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Na sua intervenção, o primeiro ministro deixou uma série de recados ao PSD, partido que já se comprometeu em viabilizar a proposta orçamental do executivo.
“Pode haver quem olhe para a aprovação do Orçamento como uma operação meramente táctica, através da qual se evitaria uma crise política agora para precipitá-la já daqui a pouco. Mas, lamento dizê-lo, quem assim pensa desvaloriza o interesse nacional”, porque “Portugal não pode estar refém dos cálculos eleitorais e das tácticas partidárias seja de quem for”, disse.
Para José Sócrates, a execução do Orçamento do próximo ano exige “estabilidade política e concertação na governação”.
Neste contexto, o líder do executivo sustentou que se o Parlamento soube agora “garantir a aprovação do Orçamento”, há ainda “maior obrigação de garantir, ao longo do ano orçamental de 2011, as condições de estabilidade e compromisso que são necessárias aos cumprimentos dos objectivos e à concretização das medidas” que agora são aprovadas”.
Perante a Assembleia da República, José Sócrates garantiu que a opção do Governo sempre foi a da via do diálogo.
“Enquanto outros se entretinham ainda com um jogo de ultimatos e ameaças de crise política – revelando total inconsciência das responsabilidades do momento -, o Governo fez o que devia fazer: tomou a iniciativa de convidar formalmente o maior partido da oposição para uma negociação prévia do Orçamento. Uma negociação que, se não tivesse sido precipitadamente rejeitada por mero calculismo político, teria poupado o país a uma longa e dispensável incerteza”, disse.