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Estratégia de empobrecimento não conta com o contributo do PS

Estratégia de empobrecimento não conta com o contributo do PS

 Respondendo ao apelo feito pelo Presidente da República no seu discurso de 10 de junho, o Secretário-geral do PS considera que, sendo  bons todos os compromissos em sentido abstrato, “a questão coloca-se em saber qual é a base concreta para esse compromisso”, diz Seguro.


António José Seguro reafirmou que a base de um compromisso nacional terá que ter como prioridades o crescimento económico, o emprego e a consolidação sustentável das contas públicas. “Como é sabido”, diz o líder socialista, “há uma divergência em relação ao atual Governo no que respeita à sua estratégia prioritária de empobrecimento. Cortes e mais cortes não são a solução para o nosso país, como os portugueses têm sentido duramente”.
 

Seguro defendeu que, face aos problemas profundos do país, se “criem condições para todos expressarem as suas opiniões e que se faça consenso em torno das prioridades para os portugueses. Eu disse ao primeiro-ministro, em março, que havia uma divergência insanável no que respeita à consolidação das contas públicas. Insiste em cortes e mais cortes e nós consideramos que essa não é a solução para o nosso país”.

Na sequência do terceiro chumbo do Orçamento de Estado por parte do Tribunal Constitucional o PS propôs que o Presidente da República chamasse todos os partidos com assento parlamentar para “uma discussão séria e aprofundada sobre os problemas que o país tem pela frente”, referiu António José Seguro, reafirmando que é “inaceitável que, em democracia, o Governo tenha assumido compromissos com a Troika que não sejam do conhecimento dos portugueses. Isto não pode ser assim”, disse, numa alusão aos compromissos assumidos em carta ao FMI, afirmando ainda que achou estranho que os problemas do Interior não tenham sido referidos no discurso de Cavaco Silva