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A democracia convive com transparência e não com opacidade

A democracia convive com transparência e não com opacidade

“A vida privada é com cada um, a vida pública é com todos nós. Estamos aqui para saber toda a verdade”, salientou António José Seguro.

O Secretário-geral do PS desafiou hoje o primeiro-ministro a permitir que se levante o sigilo bancário sobre as suas contas, para que não haja dúvidas sobre se recebeu dinheiro da empresa Tecnoforma ou de entidade a ela associada enquanto desempenhava funções de deputado com regime de exclusividade.

“A primeira crítica que lhe dirijo é que tenha demorado mais de uma semana para se pronunciar sobre o assunto”, apontou, lançando um desafio: “O primeiro-ministro deve mostrar as suas contas e designadamente permitir que se levante o sigilo bancário sobre as suas contas bancárias. Não basta a palavra, neste momento são necessários os factos”.

O líder socialista sublinhou que “a responsabilidade de um titular de um cargo público não é esconder-se atrás das instituições, é esclarecer aquilo que tem que esclarecer sobre este caso”.

António José Seguro afirmou, ainda, que “a democracia convive com transparência” e “não convive com opacidade”.

“Essa promiscuidade entre política e negócios não pode existir e muito menos pode atingir o primeiro-ministro. O primeiro-ministro deve explicações ao país e deve explicações a este Parlamento”, asseverou.

O Secretário-geral do PS garantiu, por isso, que o partido tudo fará, “com o que estiver à disposição, com os instrumentos constitucionais para apurar toda a verdade”.