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António Costa lança desafio aos portugueses para se mobilizarem para o combate das eleições …

António Costa lança desafio aos portugueses para se mobilizarem para o combate das eleições …

O secretário-geral do PS, António Costa, diz que “é preciso travar esta lógica do Governo de ser contra as autarquias, os empresários e os trabalhadores” e lançou um desafio aos portugueses para que se mobilizem para o combate das eleições legislativas deste ano.

 “Não podermos continuar a ter um Governo que fomenta a luta, a guerra e conflito entre tudo e todos”, “Quando dizemos que queremos uma maioria não o fazemos “pela mesquinha vontade de ter mais deputados do que os outros”, mas “porque queremos que o Governo seja formando por decisão dos portugueses e não pelos jogos políticos na Assembleia da República ou condicionados pelo Presidente da República”, afirmou António Costa

O secretário-geral do PS, declarou ainda que há quem queira “empurrar” o partido para coligações, mas sublinhou que “o PS não é um partido de aviário feito à última da hora, é um grande partido nacional, é um grande partido popular”.

“Há uma coisa que temos de dizer olhos nos olhos aos portugueses: a razão de ser do PS não é prosseguirmos nós a política dos outros, não é prosseguirmos nós a política que falhou, a nossa missão é fazer aquilo que os portugueses desejam”, disse António Costa

O secretário-geral do PS voltou a acusar o Governo de ter falhado e de “ter aumentado a dívida pública, empobrecendo o país” .“Retrocedemos no número de empregos e hoje temos menos 400 mil postos de trabalho”. Costa disse ainda que “os níveis de emprego em Portugal recuaram ao ano de 1996 e revelou que relativamente ao investimento o quadro é ainda mais negro. “Não há um aumento do investimento, pelo contrário, há uma redução”, sublinhou, frisando que os níveis neste sector recuaram ao ano de 1984”.

“Neste quatro anos assistimos a um retrocesso brutal a nível do desemprego e do investimento e que essa responsabilidade é do Governo, que acha que é empobrecendo colectivamente o país cortando salários e reduzindo a despesa social que o país progride”, disse. “O país só progride pelo lado da qualificação”, realçou.